Eita que as águas deste rio está agitada e o vento sopra ingrato bagunçando meus cabelos. Sinto falta de escrever, mas meus textos morrem nas pontas dos dedos – talvez medo do retorno ou da vazão de sentimentos que tanto bloqueei a saída, como compotas reservadas para dias secos. Não dá mais para manter o meu universo paralelo, preciso voltar já que caminhei sem rumo por diversas estradas. Mas seria o mais sensato? Nem sei. O amor definhou. A vida mudou. Me cansei de tudo um pouco e das pessoas boa parte. Estranhamente segui a vida. Amadureci um bocado com meus vales e paraísos. Um contraste permanente e necessário. Havia mais sentimentos quando escrevia. Compaixão, dor e revolta. Alegria, sorrisos e felicidade instantânea. Hoje as palavras estão lá, jogadinhas em um canto íntimo, tentando me seduzir com a melhor das hipóteses. Resisto, mas hoje quis me embriagar delas até cair. Hic! Vamos lá. Como todo bêbado, hoje quero chorar as pitangas. Sufoquei um amo
Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar... Apesar de todas as consequências. Osho