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Mostrando postagens de novembro, 2010

** ConEctAda MsM **

Remenda-se aqui... remenda-se acolá. Fico olhando o vai e vem frenético das pessoas, do tempo, dos acontecimentos, como se fossem vídeos acelerados e malucos diante dos meus olhos. As pessoas não se trombam mais – e confesso que até já me acostumei com esse mundo virtual, onde todos parecem estar dentro do mesmo lugar – mas na realidade a distancia se é bem maior entrelaçada a fios e redes de conexões. Passamos o dia contando que as horas voem depressa. Talvez uma questão justa para se ver livre logo das obrigações de um mundo adulto e real para cairmos inertes em uma cama fria e só nossa – Ah é esse o tempo em que desligamos o automático e como conseqüência nos ‘desligamos’ até mesmo sem querer de nós mesmos, pois o existencial torra o saco! Não há mais tempo para contatos físicos – até fujo de alguns na cara dura e nem sei explicar direito o porque... “Canseira? Desgaste? Stress ou por já saber o que vai acontecer? A real é que o calor humano ao mesmo tempo em que faz falta ele no

** óRbiTa **

Estar em órbita é engraçado. As mudanças são tão nítidas que nem estranho mais. Passei de Celine Dion a Evanescence num instante... do cinza para o roxo gritante e as coisas que antes não demonstrava valor, agora têm. E até mesmo o que eu detestava outrora, passei a saborear as emoções como se realmente tivessem algum sabor irresistível. É estranho mesmo habituar-se ao vazio de emoções e fazer dele algo rotineiro numa vida. Confesso que chega a ser como caminhar sobre um trecho sem flores, mas que de certo levará a algum lugar e o que importa mesmo é chegar. Mas tenho plena certeza que independente dos fatos, o sol brilhará hoje e em cada amanhecer e nem mesmo uma súbita tempestade assunta mais como antes (e olha que as ventanias sempre me trouxeram certa fobia). Já não ligo mais para a saudade, nem mesmo quando contrariada ela vai embora beiçuda. Não estou nem ai para ela e pra nada. Viver em órbita é não se importar com os novos rumos... se as pessoas vão sorrir ou não, ou se sa

** SeMm voCê - hOra d pArtiR **

A semana vem sendo atordoada... Passei a semana inteira segurando nas mãos do meu amor... Sim... ele está muito doente, entrou em sua fase terminal. Passa o dia inteiro deitado, como se fugisse do mundo e de todos. Ao contrário do que pensaram... Não existem mais esperanças... E estou sem forças para continuar... Sentada ao seu lado, observando sua respiração lenta e seu sono profundo, fiquei lembrando do tempo em que fomos felizes... ele lutou tanto para me deixar bem que agora não consigo ‘abreviar’ seu sofrimento e deixá-lo partir de uma vez. Estou sofrendo muito com sua partida diária... e se retirar minhas mãos da dele, sei que será pra sempre... E já me acostumei tanto com sua dor. Até nisso fomos parceiros. Que aliviar tudo me custa muito. Mas não há mais razões para mantê-lo ligado a mim... Só tenho a certeza que tentei mostra-lhe o meu mundo colorido, prometi um futuro de felicidade e paz... e fui fiel aos nossos sonhos. Apenas ‘nossas’ escolhas foram falhas.

** mEu AnjOo SeM AsAs **

Amanheceu! E estava a sós com ele... Deitando a um canto, acariciei seu rosto sofrido. Lágrimas pesadas molharam minhas mãos... E como uma criança abandonada eu o segurei nos braços firmemente e esperei seu desespero passar... sim... sem entender muito o porque, sem fazer nenhuma pergunta. Afinal descobri que nos entendemos melhor e direito no silencio total. Ele com suas dores e eu com meus medos. Ele pode sentir em meu olhar o carinho, as promessas de dias melhores. E que seria sua guardiã até quando não suportar mais nada. Estamos cansados! Mas temos apenas um ao outro, como pássaros solitários. Ele me aquece e eu o protejo. Companheiros de anos nessa trajetória estranha e espinhosa. Já nos amamos. Já nos entregamos. Já sentimos raiva um do outro. Mas ele sempre volta, como sempre o procuro em meus dias cinzentos. Não suporto a idéia de vê-lo embriagado de suas dores. Não agüento seu sofrimento constante e confesso que choro escondida para não magoá-lo mais um terço. Existem d

** ArtiManhaS NecEssÁriAs?? **

Estranhamente – ou por querer mesmo – nós mulheres, acabamos confessando certas ‘peculiaridades’ a ala masculina e nos deparamos com súbitas indignações que jamais esperaríamos de seres ‘tão racionais’ como os homens. Até parece que de um segundo ao outro nos tornamos ‘monstros da desonestidade’ na visão desses seres que, particularmente, sou super fã. Hmmm... Traição! Um ato alarmante – mas que todos acabam provando o sabor – mas que nunca, ninguém jamais quer assumir tal fato. Cabe a eu rir de certas hipocrisias ou até mesmo das opiniões contrárias, mas pelo jeito, assumir mesmo parece ser algo mais difícil do que a pratica em si (risos). Meu Deus, quem é que nunca traiu ou foi traído nessa vida? Nem preciso de respostas para uma coisa tão óbvia. Claro que ninguém quer ser traído... mas trair já são outros quinhentos. Antigamente, quando a vida parecia uma Puritana cheia de tabus (kkk graças ao meu contato com as teorias e censuras de minha avó e da minha própria mãe), cheguei a

** DoEnÇA do SéCulO **

Olá Pessoas, hoje vou deixar de falar entrelinhas e tentar ser mais sucinta (ou até mesmo realista) em um assunto que me incomoda muito... Calma, relaxem! Não é nenhum problemÃO e também nenhum problemINHA... Talvez o assunto de hoje seja uma figurinha carimbada, mas nada melhor do que se passar adiante as próprias experiências – e como sempre digo, estas servem de crescimento para pessoinhas como eu. Vou falar do mal do século... A depressão (ixiii, não precisa desistir do post!! O assunto é sério). Consta no dicionário: de.pres.são:s. f. 1. Ação de deprimir-se. 2. Abaixamento de nível. 3. Anat. Achatamento ou cavidade pouco profunda. 4. Abatimento (físico ou moral). Existem por aí diversos ‘tipos ou sinônimos de depressão’, tais como: transtorno depressivo, depressão maior, depressão unipolar, depressão grave, psicótica, atípica, endógena, melancolia e depressão sazonal. Nossa! Falei coisas que nem mais me recordo suas características e os porquês se desenvolvem... (da onde vem e

** TaLvEz sEjA UmA cHanCe **

O ar está parado... como se esperando alguma decisão minha ou alguma coisa do tipo. Botei uma música pra tocar. Daquelas que só ouvia quando estava preste a mudar algo essencial do lugar ou quando queria sair do submundo escuro e cinza em que muitas vezes eu me metia sem saber muito bem o porque. Preciso reunir as forças... preciso levantar e sair dessa névoa densa e pesada. Santo Deus! O que ando fazendo comigo... E não falo como se estivesse numa posição de uma vítima por exemplo, falo para me chacoalhar... me tirar desse transe... como se ouvisse gritos autoritários os quais me fizessem acordar com medo de levar uma surra por estar fazendo algo errado. E ao contrário do que se parece, dou a máxima importância às palavras que recebo. Elas alimentam meu brio de alguma forma ou outra... Afinal a vida escolhida foi essa, sem truques, sem belas flores, sem paisagens para se orgulhar... Poxa! Mas nem tudo é uma porcaria... calma lá! Reencontrando-me, me conhecendo, estando mais comigo