A semana vem sendo atordoada...
Passei a semana inteira segurando nas mãos do meu amor...
Sim... ele está muito doente, entrou em sua fase terminal.
Passa o dia inteiro deitado, como se fugisse do mundo e de todos.
Ao contrário do que pensaram... Não existem mais esperanças...
E estou sem forças para continuar...
Sentada ao seu lado, observando sua respiração lenta e seu sono profundo, fiquei lembrando do tempo em que fomos felizes... ele lutou tanto para me deixar bem que agora não consigo ‘abreviar’ seu sofrimento e deixá-lo partir de uma vez.
Estou sofrendo muito com sua partida diária... e se retirar minhas mãos da dele, sei que será pra sempre...
E já me acostumei tanto com sua dor. Até nisso fomos parceiros. Que aliviar tudo me custa muito.
Mas não há mais razões para mantê-lo ligado a mim...
Só tenho a certeza que tentei mostra-lhe o meu mundo colorido, prometi um futuro de felicidade e paz... e fui fiel aos nossos sonhos.
Apenas ‘nossas’ escolhas foram falhas.
Por mais que eu tente mantê-lo vivo por mais um instante, vê-lo nesse padecimento me dilacera a alma... Juro! Se pudesse aplicar-lhe-ia a eutanásia... Acabaria com tudo de uma vez, traria fim as suas lágrimas, deixaria esse meu anjo sem asas flutuar sem mágoas...
Mas mesmo se fosse um paciente real, eu nunca seria capaz. Ficaria ali até sua hora certa... Até o vento da morte soprar-lhe aos ouvidos sua voz doce e suave e o levasse consigo.
Cabe a eu ficar aqui, nesse cantinho observando tudo. Tenho lá minha parcela de culpa, afinal deixei que meu anjo caísse nesse martírio de dor. Com minhas lagrimas eu transformei suas emoções a zero... cinzentas cada dia mais... na verdade eu o matei aos poucos querendo sair das minhas próprias angustias.
Mas como alimentar um amor, quando não se tem mais alimento apropriado?
Como mantê-lo vivo se tudo o que se sente é tristeza?
Nenhum sobrevive.
Meu anjo sem asas precisa ir... E eu preciso seguir.
Espero apenas que esse coração entre em recesso para que o próximo morador não cause tanto estragos... Que não permita que as emoções de impacto abrace-o como se tivesse trilhões de tentáculos... e derrube suas reais intenções, as quais sempre foram: me fazer feliz de verdade, como de comum acordo determinamos.
“Ah meu Anjo sem asas... se ainda ouve minha voz, pode ir... Perdoou seus enganos, desculpo sua tentativa frustrada em permanecer aqui. Você era tudo que eu tinha. A sua maneira fui sim feliz. Mas escolhemos errado mais uma vez... Não consigo mais te prender, te fazer sorrir...
E seu sorriso era o que iluminava minha vida...
Mas ele se apagou.
E não posso mais (e nem devo) permanecer nessa escuridão...
Mas ficarei aqui, apertando suas mãos, até ela evaporar na neblina de uma manhã cinza.
Nada mais importa!
(lágrimas)
- by JanNe –
http://www.youtube.com/watch?v=6yyhGUTI-Q0
Don’t Stop Dancing
(sentirei saudades)
Passei a semana inteira segurando nas mãos do meu amor...
Sim... ele está muito doente, entrou em sua fase terminal.
Passa o dia inteiro deitado, como se fugisse do mundo e de todos.
Ao contrário do que pensaram... Não existem mais esperanças...
E estou sem forças para continuar...
Sentada ao seu lado, observando sua respiração lenta e seu sono profundo, fiquei lembrando do tempo em que fomos felizes... ele lutou tanto para me deixar bem que agora não consigo ‘abreviar’ seu sofrimento e deixá-lo partir de uma vez.
Estou sofrendo muito com sua partida diária... e se retirar minhas mãos da dele, sei que será pra sempre...
E já me acostumei tanto com sua dor. Até nisso fomos parceiros. Que aliviar tudo me custa muito.
Mas não há mais razões para mantê-lo ligado a mim...
Só tenho a certeza que tentei mostra-lhe o meu mundo colorido, prometi um futuro de felicidade e paz... e fui fiel aos nossos sonhos.
Apenas ‘nossas’ escolhas foram falhas.
Por mais que eu tente mantê-lo vivo por mais um instante, vê-lo nesse padecimento me dilacera a alma... Juro! Se pudesse aplicar-lhe-ia a eutanásia... Acabaria com tudo de uma vez, traria fim as suas lágrimas, deixaria esse meu anjo sem asas flutuar sem mágoas...
Mas mesmo se fosse um paciente real, eu nunca seria capaz. Ficaria ali até sua hora certa... Até o vento da morte soprar-lhe aos ouvidos sua voz doce e suave e o levasse consigo.
Cabe a eu ficar aqui, nesse cantinho observando tudo. Tenho lá minha parcela de culpa, afinal deixei que meu anjo caísse nesse martírio de dor. Com minhas lagrimas eu transformei suas emoções a zero... cinzentas cada dia mais... na verdade eu o matei aos poucos querendo sair das minhas próprias angustias.
Mas como alimentar um amor, quando não se tem mais alimento apropriado?
Como mantê-lo vivo se tudo o que se sente é tristeza?
Nenhum sobrevive.
Meu anjo sem asas precisa ir... E eu preciso seguir.
Espero apenas que esse coração entre em recesso para que o próximo morador não cause tanto estragos... Que não permita que as emoções de impacto abrace-o como se tivesse trilhões de tentáculos... e derrube suas reais intenções, as quais sempre foram: me fazer feliz de verdade, como de comum acordo determinamos.
“Ah meu Anjo sem asas... se ainda ouve minha voz, pode ir... Perdoou seus enganos, desculpo sua tentativa frustrada em permanecer aqui. Você era tudo que eu tinha. A sua maneira fui sim feliz. Mas escolhemos errado mais uma vez... Não consigo mais te prender, te fazer sorrir...
E seu sorriso era o que iluminava minha vida...
Mas ele se apagou.
E não posso mais (e nem devo) permanecer nessa escuridão...
Mas ficarei aqui, apertando suas mãos, até ela evaporar na neblina de uma manhã cinza.
Nada mais importa!
(lágrimas)
- by JanNe –
http://www.youtube.com/watch?v=6yyhGUTI-Q0
Don’t Stop Dancing
(sentirei saudades)
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