Remexi tudo... fiz uma bagunça, mas não encontro as palavras certas! É como se elas estivessem presas em meu calabouço incomum... Proibidas de terem vida própria, proibidas da liberdade. Tentei dar-lhes a mão, manter tudo como antes, mas as inseguranças cortaram nossos elos e optei em seguir o silencio, meu eterno conselheiro. Os contratempos são embriagantes. É como passar horas enchendo a cara como velhos conhecidos numa mesa de bar. Mas em certos momentos de lucidez me recordo... E vejo paralisada, coisas que me nego a lembrar. É inconfundível o som da voz ecoando, me chamando... E já nem sei mais o que amo (ou quem). E pela milésima vez optei em deixar a cena... Com o coração quebrado, mas o orgulho inteiro. Vi que não se pode competir com o tempo... E muito menos, roubar o futuro e/ou prender o hoje entre os dedos... Ele escorre feito água, como a (in) felicidade. O melhor é deixar ela escorrer... Ganhar alguma nascente qualquer para ser levada a algum lugar que realmente sej
Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar... Apesar de todas as consequências. Osho