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Mostrando postagens de dezembro, 2010

** Eeeee PxãOo **

Ah acordei como o sol... brilhando, cheio de vida... e quente... ... Apaixonada... (pelas coisas, pessoas e pela vida)... Sim. A paixão tem outra cara agora (se penso, penso com carinho apenas e me entrego a essa coisa boa). O coração está aberto, está leve e livre de pesos. Apenas se sentindo massageado... Não adianta fugir do que se bate aqui dentro... .......................................................... Eu só queria estar do lado de Madri..... saber como está, ver seu sorriso mais uma vez, sentir seu cheiro... viajar na menina dos seus olhos... nem que fosse daqui de São Paulo... sem que lembrasse mesmo que estou sempre ali!! Esse adeus está carregado de saudades!!! by JanNe

** SeM esPaçOs **

Aflijo-me pelo céu em desatina lastima... Um choro que molha a terra e que vem lá de cima sem prévios anúncios. Chega. Molha. Umidifica o que (aquele) que está seco. Trás um pouco de maciez a alma. Choramos juntos. Por dias intermináveis, por lembranças que ficarão nesse tempo. Nada irá saltar com o vento para o novo. E como folhas secas, voarão para algum lugar especial do passado. Deves-se ficar, toda saudade. Todo amor dado. Toda dor sofrida. E os muitos sorrisos que se alegraram a alma em curto espaço. Ah! Eu esqueci? Não. Mas ficarás aqui. Os lugares para a nova viajem estão ocupados e não há brechas para tormentos conhecidos. Prefiro virar a página e te deixar em algum lugar desse velho ano mesmo. Talvez em Maio passado... E para sempre ali meu desagrado. A brisa renova e trás um sorriso inocente. Conhecido até, mas esperançoso de sei lá o que. Como saberei se não arriscar? Não há como, apenas redesenhar. O jeito é saltar com os pés soltos, flutuar no vazio e se acalmar.

** EnTaUm eh NatAl **

hO hO hO hO É (quase) Natal e nesse dia onde as almas encontram-se de braços abertos para novas esperanças, sugiro que fechemos os olhos e deixemos essa coisa boa nos invadir o ser... Como um vento suave no rosto que vem do ‘Criador” nos dar um beijo. Deixe sim a esperança de dias melhores se aproximar de mansinho e fazer morada no coração e sorria... Pois Deus nos criou para isso... Para Acreditar ... Sonhar e Amar . Nós é que fazemos sempre tudo errado + pra isso você  e eu ganharemos daqui muito em breve ‘novos’ 365 dias para tentar consertar tudo e nos transformarmos melhores em cada amanhecer... Não desperdice essa chance... sejamos felizes... Feliz Natal à todos E um beijo profundo a alma - by JanNe -

** QuEro MesMo vivEr o meu Viver **

Findados (quase) os tais 365 dias e eis que me senti meio caquética, meio velha sei lá. Seria isso o ‘peso da idade’? Mas por outro lado minha alma parece mais uma menina mimada, problemática e risonha (Ráh, confuso isso, to ligada!). A real é que o real assusta. Os anos afundam tua mascara na água e de lá sai toda enrugada e murcha... muito louco isso. Difícil mesmo é encarar os passos largos da idade com naturalidade, sem antes dar os famosos ‘pitis’ ou lá se ter mesmo um ataque de histerismo ou neurose a flor da pele. Aiiii! Penso mesmo é que quero gritar!!! Mãeeeee...  hahahahaha (é o famoso: rir para não chorar). Uma grande tolice, mas embora a pratica de se encarar a teoria do tempo seja BEMMM MAIS FACIL , sinto os neurônios pifarem quando esbarro no presente e dou uma piscadela pra futura velhice. Que grande pesar sinto quando me lembro que não tenho mais 09, 13 e os inesquecíveis 15 anos. Claro que depois dele, os anos saltaram feitos coelhos assustados e assim se foram.

** é tdO q prEcisaMos **

Retorno a Inocência. Se de alguma forma isso é possível, eu sinceramente não sei. Mas cheguei bem perto. Dei um tempo a tudo que ando passando e entreguei meu coração para que fosse massageado por alguém muito especial. Sim, momentâneo ou não, fiquei bem. Há pessoas que surgem para se fazer a grande diferença em um momento ou simplesmente para se ‘preencher’ lacunas expostas. Claro, claro... os pezinhos estão fincados ao chão, como uma macieira e suas raízes profundas. Não é o esperado para o amanhã, sabemos disso. Mas é o que faz o impossível para buscar meu sorriso diante das minhas lagrimas e nem sei por cargas d’água, ele me encontra em meio a esses escombros e me dá a mão. APENAS ACEITO. E isso vem me transportado a momentos surreais, bons e verdadeiros. Diferentemente do que carrego aqui no peito. Uma avalanche de estórias mal sucedidas, mas que prefiro deixá-las para lá. Lembro-me delas em dias cinzas, mas como o sol se faz presente em quase toda manha, é melhor agarrar-se

** O muRo está Aki **

14:21h – Tempos assim me deprimem a alma e todo o resto. Chuva, neblina... e de quebra tudo cinza. Tive que tomar um banho da chuva para ver se purificava meu ser de alguma coisa boa e em certo ponto eu nem sabia o que era chuva ou lagrimas que me molhavam. É hoje estou assim, meio fora de mim. Só espírito. Percebo que não estou bem quando não sinto vontade, ao acordar, de sair do aconchego da cama ou então ouço repetidas vezes à mesma música. O engraçado que ao verificar a letra, todas tem algo em comum com meu momento... então passo o dia com ela a tira colo. Deixo-me levar sim, afinal não se tem como fugir de você mesmo. Em uma conversa franca com minha filha na noite passada, fui obrigada a me transportar a um passado mais que passado... minha infância. É complicado quando se tem apenas coisas tristes para se relatar e demonstrar de onde veio toda essa maturidade excessiva e ao meu ver, desnecessária. Eu teria crescido da mesma forma se tivesse uma pitada a mais de fantasias.

** O VentO trÁs cOisAs bOas **

A minha maneira tosca, deixei as portas e janelas abertas. Escancarada para o que há de vir... Por enquanto tudo que preenche é o ar puro vindo de algum lugar bom. Não há mobílias nessa nova casa. Apenas paredes recentemente pintadas de rosa... Os raios solares invadem cada canto, aquecem as lacunas distraidamente. Há uma sensação de paz aqui dentro. E da janela vi todos seguirem de um lado ao outro, em busca dos próprios caminhos. Mas permaneci debruçada com os olhos fechados, absorvendo o cheiro do novo, do inesperado. Não trouxe nada de antigo comigo e o passado ficou lá atrás. Preso a um tempo seguro, mas esquecido. Superei tudo e para isso tive que agir erradamente, como se precisasse me castigar pela ultima vez e assim o fiz, sem muitas criticas. Do que me importa agora, preocupar-me com quem está sendo enganado? Cada um com sua alma e seus borrões. A minha está de volta. Correndo feito criança pela casa vazia, cantando músicas em outras línguas... só para me deixar intrigad

** ReToMadA **

Os pés caminham numa areia fina e quente. Amortecem todas as sensações. Dor e revolta. Putz! Ainda falta muito para a orla chegar ao fim. Mas a pressa é inimiga nessas horas, o tempo é o companheiro fiel agora. O pôr-do-sol daqui parece ter outra imagem. Intrigante, envolvente... Apelativo. Tudo mudou em fração de segundos e retomei meu próprio caminho. Agora sim, estou olhando pra mim. Um reflexo indiferente. Desconhecido. Mas esperado há certo tempo. ... Mudanças sempre causam certo desconforto intimo. Mas nada que não se torne habitual daqui a diante. Foram cruciais esses dias ou meses. Como em um súbito ‘apagão’, tudo ficou escuro. Desesperei-me – sei muito bem disso. Chorei horas a fio tentando entender a falta de ar em minha volta... E todos os dias a obrigação em se matar algo era predominante – diria até, que mais forte  do que eu. Mutilar parte de si, mesmo que interiormente é uma penitencia absurda. Mas algo necessário. Pois sem essa trágica historia, não estaria como

** EsTavA aki o tEmPo toDo, Só VoCê nÃo viU **

Reservei-me o direito de me manter imóvel. Congelada como minhas emoções e dando a mínima importância possível ao meu amor terminal. Chamei! Gritei aqui dentro e não encontrei respostas. Era tudo um silencio absoluto. Por mais que eu estivesse dando-lhe um presente – o qual era satisfazer seus desejos absurdos – ele nem mesmo olhou pra mim. Entregar-me a um olhar foi uma tolice, isso eu já sabia. Mas foi preciso sentir aquele cheiro mais uma vez... o toque... a respiração ofegante e fechar os olhos ouvindo seu coração batendo mais uma vez (ou pela ultima vez). Aonde estava ele? Onde eu estava? Dois estranhos em busca de perdões desnecessários. Aquele cara não existe mais. Senti isso no gosto dos seus lábios. Na sua maneira preservada de me olhar diretamente. Tudo foi estranho perante minha concepção de certo e errado. Mas tudo foi necessário para que eu soubesse onde fiquei no passado e onde estava realmente no presente. Aquelas noites onde eu adormecia em seu peito achando que