Numa dessas o amor permanece imóvel, balançando numa rede pendurada dentro do peito. Com aquele olhar zombateiro, como se dissesse: eu venci! (ta ta Ta! Ele sempre nos vence). Mas é melhor crer nas meias verdades e deixar ele ali, feito um menino alegre, de alma boa. O bom mesmo é observar... Deixar ele adormecer, ir até lá e cobri-lo com carinho e com os sapatos nas mãos, em pequenos passos apagar as luzes... A brisa irá trazer sonhos bons quando se está preparado a sonhar. Pois o amor é assim, um silêncio preso à garganta e em outros momentos o êxtase do estar feliz. Nós que o machucamos, mas no fim ele é só uma criança, carente de cuidados, carente de atenção... Se quiser encontrá-lo vá entre as flores, olhe para o céu... feche os olhos e sinta teu toque macio. Liberte-o de prisões desnecessárias, pois lá há muitos fantasmas, uma solidão cruel e esmagadora de almas choronas... Ame-o apenas E se preciso for, tape seus olhinhos para que ele não enxergue os maus. E mantenha-o no
Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar... Apesar de todas as consequências. Osho