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Mostrando postagens de outubro, 2008

LokAa eU?

“Devagar se vai ao longe” – eita frasezinha mais sem-vergonha. Pelo menos euzinha aqui não gosto de buscar soluções demoradas, gosto tudo na hora, afinal a minha tolerância é zero. E querendo ou não sou assim pra tudo. Desde a simples compra de um objeto a escolha de um parceiro perfeito (aff... perfeito não, quase). E como ironia do destino, acabo servindo de chacota para os anjos. Pois estes colocam em meu caminho, os sonhos mais difíceis. Hoje eu queria sair sem rumo, sem aquela velha obrigação de voltar pra casa, de atuar meu papel de mãe. Gostaria de editar certos deveres. À noite me serve como um antidepressivo potente. Me acalma, sossega essa minha irritabilidade descomunal pré-menstruação. Ah, e não estou jogando a culpa na tal TPM dessa vez. Estou chata porque estou carente! MeoOo, hoje quero escrever abreviando palavras, quero dizer palavrões sem censura. Não quero baton e muito menos delineador enfeitando meus olhos, afinal eles são castanhos mesmos, nada muda isso, apenas

aMoOo-tE, SoL!

Há certo tempo atrás, em meio a tantos tropeços, eu fiz um pedido especial. Que chegasse em minha vida algo que mudasse o rumo das coisas e até mesmo o percurso desse rio. Sou impaciente (não posso negar). O problema está em mim, em aprender confiar, acreditar, em enxergar. Por enquanto, mesmo tendo dias ensolarados como disse num post recente, eu continuo com medo. O medo de errar fala mais alto, derruba minhas defesas. Eu olho e me encanto! Em seguida tento ouvir meu coração e ele não me diz nada. Fica aqui oculto, feito bicho assustado. Talvez o mundo encantado ninguém possa doar com a alma e já estou calejada para sonhar tão alto. Sim, tenho muita estória pra contar. Mas nada disso me faz uma pessoa melhor. Afinal, são apenas experiências negativas, as quais não gosto nem de lembrar. O que desejo? Desejo que me enxerguem além de um rosto. Além de uma falsa alegria. Desejo que me roubem o dia sem que eu precise pedir. Que me toque com sinceridade e me passe o que estou precisando se

MulHeRes, Oq NaUm PaSsaM!

7h - Acordei sorrateiramente... E como de costume, passei pelo banheiro e em seguida olhei-me ao espelho, já lavando o rosto – como se a água fria tivesse o dom de me trazer a realidade do novo dia. Tudo bem. Olhei novamente meu reflexo e não tive como evitar um “PUTS” em desabafo a tristeza ao ver meus olhos ainda inchados (devido à bendita conjuntivite, aff... que saco! Pensei que tivesse me curado). É estranho, mas essa sensação de querer fugir de algo não me abandona. Voltei pra cama como se desejasse só por mais algumas horas o escuro da madrugada, com todo seu silencio. Sem fazer um único ruído, entrei por debaixo do cobertor e fechei os olhos. Ah... em menos de cinco minutos tive a sensação de estar sendo observada por alguém (alguém com o nome de Luiza, é claro – meu bebezinho). Levantei – agora pra valer – liguei o som para tentar alegrar algo aqui dentro. Preparei uma mamadeira, dei um banho na pequena e fui cuidar de mim (afinal a dona Bruna continuava dormindo). Acho que m

TeMpOs QuEntEs

Terça-feira, 21 de outubro de 2008 17:29h Pouco tempo para postar, afinal o turno está anunciando seu fim. Dias ensolarados eu tive aqui dentro de mim. Sabe quando se tem à vontade de jogar tudo o que não presta fora? Olhei as tais gavetas da vida e comecei a agir. Estou bem melhor agora. Custou-me a revirar tudo e me livrar das coisas e até mesmo de pessoas (essas foram as que mais relutei a deixar ir embora). Mas adquiri o hábito de ficar apenas com o necessário e saudável pra mim. Quero a paz interior. O sossego. Se for para amar que seja alguém especial, que me seja realmente importante. Pela primeira vez na vida (fiquem pasmos eu sei!) eu estou tendo a paciência como minha aliada. Não quero nada no calor, na pressa. Quero viver tranqüilamente. Passei por maus bocados mês passado. Se tive algumas pendengas a serem enterradas, encontram-se “jaz em algum lugar”, não mais em mim. E isso é por demais, importante. A limpeza interior é a mais lenta que conheço (por isso devo ter calma.

07 dE oUtUbRoO

Passei por mais um aniversário (e espero passar por vários outros, é claro). Nem que seja debaixo de uma laranjeira, eu apenas quero estar consciente. Não quero loucura, perda de memória... quero sim estar lúcida para agradecer os anos me ofertado. Sim, sim... Creio que falo como uma vózinha olhando seu passado. Mas as coisas começam a ter um novo significado agora (como se daqui pra frente tudo fosse ser diferente). Eu poderia registrar tudo em belas frases em um livro. Retratar cada instante. Numerar cada página como se fossem os anos passados. Poderia colocar retratos ou ter audácia de pintar as páginas das cores do meu estado de espírito (não haveria cores no mundo suficientes – eu sei). Mas me vale apenas a conservação da memória. E cada um tem a sua – intacta. Quando tudo acabar, basta-me saber que a levarei comigo e a lembrança é o melhor dos presentes (cara, como Deus é perfeito). Vinte e sete anos! Sopram-me como brisas e ao mesmo tempo, pesam-me toneladas. Acho que ninguém ch

OlHe DiFeRentE, cOm o CoraÇãOo e TuDoO MuDaRá...

Domingo, 05 de outubro – 16:45h Blogueiros de plantão, eis-me aqui. Retornando as origens e ao clássico turno da tarde, eis me aqui totalmente alheia a minhas vontades. Avistei um horizonte... ele era lindo. Tinha paisagem, flores para todos os lados, um céu azul anil indescritível e lá adiante, uma nuvem cinza (seria minha canseira talvez). Após isso, ao perceber meu engano, coloquei meus pés no chão. “Realidade”. Essa palavrinha, dependendo do seu momento, te leva ao céu e ao inferno em fração de segundos. E foi justamente o que me aconteceu nesse último mês. Tive uma oportunidade única profissionalmente, mas a “realidade” acabou por me deixar frustrada. Tudo bem. Já passou. Optei em permanecer no mesmo lugar para não ter maiores danos futuramente. Trabalhar a noite me rendeu sim uma bela depressão (básica). Explodi e quando dei por mim, já estava encarando a vida como um nada. Minha vida é limitada (como se eu tivesse um freio obrigatório) e isso me enoja, desencoraja e me deixa sem