Há certo tempo atrás, em meio a tantos tropeços, eu fiz um pedido especial.
Que chegasse em minha vida algo que mudasse o rumo das coisas e até mesmo o percurso desse rio.
Sou impaciente (não posso negar). O problema está em mim, em aprender confiar, acreditar, em enxergar.
Por enquanto, mesmo tendo dias ensolarados como disse num post recente, eu continuo com medo.
O medo de errar fala mais alto, derruba minhas defesas.
Eu olho e me encanto!
Em seguida tento ouvir meu coração e ele não me diz nada. Fica aqui oculto, feito bicho assustado.
Talvez o mundo encantado ninguém possa doar com a alma e já estou calejada para sonhar tão alto.
Sim, tenho muita estória pra contar. Mas nada disso me faz uma pessoa melhor. Afinal, são apenas experiências negativas, as quais não gosto nem de lembrar.
O que desejo?
Desejo que me enxerguem além de um rosto. Além de uma falsa alegria.
Desejo que me roubem o dia sem que eu precise pedir. Que me toque com sinceridade e me passe o que estou precisando sentir.
Calafrios! Loucura! Tudo isso é bom sentir. Mas há a necessidade de ser feliz por trás de alguns momentos intensos.
Preciso de bases. Preciso solidificar o chão que piso.
É obvio que tudo é cedo perante o meu tempo. Mas esse mesmo tempo está tentando me empurrar para o horizonte e esse “sol” que brilha, mexe comigo... mas suas cores ainda me confundem... (tenho receio).
Será que ele – esse sol - não vai ser como imaginei?
Será que vai se transformar numa tempestade tropical, me deixando na frustração?
Cedo... muito cedo para certezas.
Eu apenas estou escrevendo o que sinto hoje, no agora... já que o “sol” se foi e eu nem tive tempo de contemplá-lo...
Fico então com a noite (linda, oponente). Essa sim, por hora me faz feliz.
BjoOO
Jana
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