Há sempre dois caminhos. Um que seguimos por instinto achando que é o mais sensato e outro que nos puxa feito imã e as certezas não existem. Talvez o segundo seja o que mais atraia, mais receba transeuntes e nos leve a paisagens desconexas. E o acerto é quase incerto, como em quase tudo na vida. Uma flecha que segue em disparada a um alvo... Distante, perto... Ele está lá, sei disso e será fincado com a força da minha alma. Será que vai doer? Ah, mas nem tenho argumentos para me defender! Ela (a flecha) apenas segue numa velocidade insana... Derrubando, desviando... Queimando tudo, fazendo de cinzas metade da minha historia. Sinto-me presa ao cheiro, ao toque, as coisas estranhas que sinto. Presa a outro mundo, onde as palavras ainda soam codificadas. Sigo apenas o instinto. De querer, de estar bem, de pisar em nuvens. É tudo tão surreal, que mesmo enxergando, desacredito. O novo sempre me assusta. Sempre é violento, sempre me deixa estagnada.
Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar... Apesar de todas as consequências. Osho