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Mostrando postagens de junho, 2008

dEiXe oS cHiNeLoS lÁ fOrA

Entre! Se aconchegue. A casa é sua, é minha, é nossa. É assim que considero meu blog – como minha casa interior – mas que você seja bem vindo sempre! Aqui você encontrará de tudo, basta ter ousadia para entrar. Prometo colocar seus pensamentos em desalinho e sua alto-compreenção passiva em prática (nada de absurdo, não acha?). Só não se espante se encontrar no meio do caminho brinquedos esparramados, canetinhas enfiadas entre as almofadas do sofá e um suave cheiro de bebê no ar... são apenas crianças, alias, minhas crianças. As palavras flutuam como se estivessem em uma casa maluca, mas já adiantando – ela de fato não o é, ao contrário, é simples, harmoniosa, com paredes claras e janelas que te mostram o horizonte ao meu modo. Mais adiante é meu quarto (meu lugar preferido). Nele você sentirá vontade de perder seu tempo, deitado sob minha cama... Há bichos de pelúcia por todo o lado (mostrando claramente meu lado infantil de ser)... Gosto do rosa, de flores (se tivesse condições elas s

Nda d +

Sabadão, 16:47h Se há algo bom para se fazer hoje a noite que me gritem!!! Estou precisando esfriar a cabeça, colocar as idéias no lugar, pois surgiu-me um probleminha inesperado com a Brunynha que ainda não sei como lidar. Filhos... quem melhor para entendê-los do que não as mães? A gente espera nove meses sua chegada, toma todos os cuidados, engorda, engorda e mesmo com todos aqueles piripaques habituais de uma gestante (pressão alta, inchaço, peso, fadiga, dores a rodo, depressões - afinal seu corpinho já não é mais e nunca será o mesmo - agonias, tristezas, medos, etc, etc... assunto pra mais de metro)... ainda assim, vc ainda é capaz de amar com tanta loucura aquele ser tão desconhecido. Crescem e lá vem as batalhas (cara, porque não são sempre nossos bebezinhos cheirosos e que nos olham como a única pessoa desse mundo?). A Bruna está crescendo... 09 anos mas com cabeça de 12/13 anos. Confesso aqui que estou rebolando para passar e afixar os famosos "bons princípios". Se

sEm MaLdAdE

“Estou deveras feliz...” é assim (usando as mesmas palavras) que uma resposta de um e-mail enviado a um grande cronista (Zeza Amaral) me deixou essa tarde. Como é bom poder passar o carinho adiante, mesmo que hoje em dia isso não seja possível, expressando da maneira que aprendi lá em casa, através do contato físico, dando-lhes abraços, beijos ou até mesmo um singelo aperto de mão. Sinto falta desse “carinho” nas pessoas. Mas também agradeço pela modernização geral do mundo incluindo seus e-mails, torpedos, MSNs, orkuts, telefones ultra modernos, I-pods, cartas, etc, etc... Sinto saudades de um “Bom dia” quando passo pelas ruas (embora minha geração esteja inclusa aos mau-educados por aí a fora), sinto saudades de um abraço, de um beijo no rosto sem malícia. O contato físico (sem maldade, sem segundas intenções) está entrando para a lista dos extintos... é estranho dizer isso, mas não estou mentindo. Gosto de caminhar pelo Bosque do bairro Jd N São José pela manhã... o público lá já co

ReStOu-Me sAudDs

segunda-feira, 16 de junho de 2008 17:03h Acordei tarde, perdi a hora e esqueci a cabeça em casa ou no ontem! Sabe quando você tem a nítida sensação de não estar presente no seu corpo físico? Estou assim... Devo mesmo estar escondida em algum lugar secreto dentro de mim. Ouço vozes, acompanho o movimento das pessoas, sinto frio, calor, mas estou inerte a tudo isso. Na verdade o meu coração está batendo bem forte, até dá pra acompanhar o caminho rápido de minha respiração... Porque estou tão perto de mim??? Passei horas conversando com alguém especial ontem. Alguém que me inspira os sonhos, enxerga sem querer minha alma e que eu diria (com toda certeza) ser tudo o que eu procuro no ser oposto... Mas por cargas d’águas, é para meus dedos uma ilusão de ótica. Tivemos uma história passageira, mas especial e só nossa. Do tipo que morrerá em segredo. O destino nos distanciou, incorporei minha vida novamente e aceitei o termo, “não é pra mim”. Hora ou outra nos falamos e as lembranças dos mom

VeNha! Se aCheGue... sOrRiSo...

domingo, 15 de junho de 2008 16:15h O tic-tac caminha lentamente (até consigo contar os milésimos de segundos sem nenhuma pressa). Não há porque correr contra o tempo, se ele é o mestre do momento. Somente ele interpretará meu futuro da maneira mais passiva e calma de ser. Eu e meu pensamento, eis que somos os únicos por aqui nessa sala gelada e silenciosa... tento dormir, mas não consigo nem mesmo um cochilo. A noite ontem terminou como em contos de fadas, às 23:59h já encerrava a festa e eu parti correndo para casa... Peguei a ultima condução (seria melhor uma carruagem toda rosa, com cavalos brancos é claro) e pouco depois estava rendida ao cansaço debaixo do cobertor... eu e eu mesma. Nem me lembrava da sensação de estar sozinha em casa (as minhas florzinhas estavam dormindo na casa dos meus pais). Parece bobagem, mas uma cama só pra você, com direito a luzes apagadas e um silêncio absoluto acabam se tornando algo precioso nas mãos de quem a muito não prova desse sabor. Há três ano

Sexta-13...

sexta-feira, 13 de junho de 2008 É... nada mal por enquanto, a julgar pela data. Os místicos e que sofrem com “parascavedecatriafobia” (que tem medo da famosa Sexta 13) que me perdoem, mas essa data nada me assusta, pelo contrário, só fui lembrar que hoje era sexta-13 quando cheguei no trabalho e assimilei enfim o dia em questão... O dia ruim está dentro de cada um, como costumo escrever aqui... Quem já não viveu aquele dia de nuvens negras, de ter a sensação de que tudo está contra você ou que está tudo indo mal?? Nossa, a gente passa por isso com mais freqüência do que sorri. O mau-humor das pessoas é tamanho que chega a contagiar os fracos de espírito. “Vista-se bem, embriague-se com aquele perfume maravilhoso, ouça aquela música que te faz viajar nos sentidos e esteja com a mente saudável (livre do pessimismo) que posso afirmar que a Sexta-13 passará desapercebida e o amanhã será outro dia ainda mais perfeito”. Acho que essa é a receita para os de alma negativa... Eu pelo menos enc

QUerIa sEr cOmoO eLeSs..

11/6/2008 16:19:23 O final da tarde já começa a apitar na linha do horizonte. Mas um dia exaustivo aqui fora e aqui dentro. Ansiedade, impaciência e a sensação de estar pisando em cacos de vidros. As extremidades dos meus dedos estão frias e meu corpo quente, como se quisesse me dar um sinal de que não estou bem... Queria mesmo estar longe, bem longe... sentar debaixo de uma árvore (em um ponto alto de algum lugar) e ver o sol se pôr (dando fim também a mais uma obrigação). Lentamente vou dando ritmo as idéias, colocando virgulas e pontos em seus devidos lugares. Não consigo fechar os olhos e me enganar, tenho que ser sincera comigo mesma, me devo isso... nada vai ser como meu coração idiota fantasiou... Aff, quanta cretinice minha! Estou pensando só em mim, vejo só meu umbigo e o pior é que não há segunda opção. Quero a minha felicidade, o meu prazer, a minha satisfação. Chega de viver e respirar o mundo dos outros, se preocupar, acreditar, confiar... Talvez não valha a pena mesmo. Af

sEu OlHaR mE dIz oQ?

Terça-feira, 10 de junho de 2008 17:22h Eu viajo nas conversas e opiniões alheias. Aqui no trabalho então surgem como ventos... O bom é analisar cada gesto, cada postura e maneira de se expressar de cada um. Divertido a infinita contradição e raras as mesmas idéias disto ou daquilo. O ser humano é mesmo uma caixinha de surpresa (maravilhosamente trabalhada, diga-se de passagem). Gosto mesmo das pessoas que falam sustentando o olhar (demonstram uma autoconfiança indescritível). Já os que fogem, se traem, mostrando um lado oculto, negativo e nem sempre são bem vistos. Pra mim, a sinceridade é visível no olhar, pois é aí a porta de entrada para a alma dos outros... Por causa de um mero olhar, já descobri muita coisa nas pessoas que me rodeiam... já vi a falsidade latente, a alegria oculta, a tristeza disfarçada, o amor todo cheio de cor, o ódio frio e calculista... O olhar mais transparente (e mais lindo) é o de uma criança ou de um simples animal. Eles são sinceros demais e chega a te in

A cOnfUsÃoO é SuA oU nOsSa?

Segunda-feira, 9 de junho de 2008 – 17:48h Eis que me questionaram o porque dos meus textos serem confusos. Eis a resposta... eles podem até terem um pingo de confusão, mas faço isso propositalmente, coloco as coisas em partes aleatórias para as pessoas quebrarem a cabeça e tentarem entender a mensagem ou eu mesma. Falo de sentimentos, emoções e no final escrevo alterando os fatos positivamente, como numa conversa casual (e geralmente bate-papos no mano-a-mano são confusos. Você pode começar sorrindo e terminar chorando, não há uma regra para se ter começo, meio e fim). Assim são meus textos. As palavras me fazem expressar. A confusão faz parte das esquisitices da minha cabeça (tentem decifrar). A obrigação em entender o coração alheio é vã. É preciso entender e ponto (mas enxergar com os olhos da alma). Isso não depende de sua vontade, do jeito que você quer que seja. Apenas é... tão certo como dois e dois são quatro. Mas que venham os comentários... ADORO ELES. Se não conseguirem pos

BAtAlHa rEal ou IrEal? JUlgUe sE pUdEr!

domingo, 8 de junho de 2008 – 15:06h Realmente o papo que tive com um amigo do coração (...), está me fazendo raciocinar mil e uma vezes. Ouço a fita e a coloco para repetir no meu cérebro como se quisesse “enfiar” as palavras certas na cabeça, colocar de uma vez por todas a peça-chave que falta nesse quebra-cabeça maluco. Estou mesmo em meio a uma batalha inexistente! Uma forte guerreira que desconhece as armas em suas mãos... Tomei uma decisão de tirar meu time de campo, guardar as armas e dar descanso aos guerreiros ocultos porque essa guerra chegou ao fim... E pra ganhar essa liberdade, preciso entregar os pontos, reconhecer que perdi o que nunca tive nas mãos (dá pra entender?). Estou em primeiro plano e a reestruturação emocional virá com o tempo. Não há pecado em querer mudar o rumo das coisas e ampliar os horizontes, pois o que estou vendo agora está desfocado demais e não me agrada nem um pouco. A ruptura doerá bastante, deixará mais um quelóide a mostra (mas enquanto os outr

Um MaL "absolutamente" NecEsSáRiOo

6/6/2008 16:20:27 O efeito terremoto já passou como previsto. Não sou de ficar me lamentando (apenas faço comentários de minha própria vida – e está aí o prazer em se postar). O pessimismo é notável em certos dias (poxa, quem não tem disso às vezes? – pelo menos euzinha tenho freqüentemente). Mas sou mais fissurada em dias perfeitos, coloridos e que me rendam pensamentos positivos ao encostar minha cabeça ao travesseiro no final do dia. Estou engasgada com uma situação que não sei ao certo como lidar, como resolver e isso já está dando uma certa pane no meu sistema... Queria ter o livre arbítrio em gostar ou não de alguém (nessa vida a única coisa que não temos o direito de decidir é isso, grande injustiça!). Se a escolha dependesse de mim, escolheria não amar ninguém. Pouparia-me desse mal, dessa doença sem cura. O pensamento do leitor me bateu fundo... “Essa mina só fala de amor, de romantismo e banaliza o sentimento como fosse algo nojento, sujo, a qual não encontramos o prazer”.

MuNdInHoOo NeGrOoo

Estou em devaneio. O dia está desbotado, meio sem graça mesmo. Pra ser mais objetiva, estou triste (nem parece, pois ninguém ainda percebeu isso em mim), talvez eu esteja ficando craque em enganar os olhos alheios... Mas não faço isso por maldade, apenas não estou a fim de dividir com as pessoas uma melancolia que vem de algum lugar tenebroso dentro de mim. Sou assim. Já me acostumei. Hora bem, hora perdida em algum lugar que costumo chamar de meu mundinho... Isso tudo porque sei que vou perder algo que ainda nem conquistei de fato, que estava tentando lapidar com a esperança de achar um diamante. Mas o que vejo é só lama. Posso escrever de mim (sei meus pontos fracos, saberei descrever o que me faz feliz em uma única frase), mas lidar com os outros é uma tortura (desisto agora da psicologia, a qual seria um hobby ou continuo a sonhar com aquilo que escorrega entre meus dedos, feito areia ou feito água?). “Desistir” (no dicionário quer dizer, ‘Renunciar a algo ou alguém; não prosseguir

Amizade conveniente

Hoje acordei com saudade de ter um amigo por perto. De jogar conversa fora, de dar aquelas velhas gargalhadas ou simplesmente de olhar para o tal amigo e desvendar suas mensagens codificadas, sejam elas quais forem (através de um olhar, de um gesto, de meias palavras ou de seu próprio silêncio). Li certa vez que “amigos são anjos que Deus colocou a nossa volta”, será que isso bate com a realidade?? Só acho uma tarefa um tanto quanto difícil. Imagina entender a alma alheia? Decifrar códigos, saber suas cores preferidas, o que gosta ou que não gosta, aceitar numa boa suas opiniões (mesmo tendo a sua totalmente contrária) e acima de tudo apoiar-lhe quando as chances de acertos são nulas e “seu amigo” não enxerga isto. A probabilidade de ser ter um amigo fiel – justo – perfeito é de 0,05% (acha pouco?) então saia pelas ruas e pergunte ao número de pessoas que quiser se este ou aquele já não foi traído por um amigo??? Cara, você vai se surpreender... As pessoas se traem a todo instante. E s

A espiritualidade está em ´VoCê

2/6/2008 13:27:23 Esse mundo é de aprendizado. Enquanto minha leitura se limita a ensinamentos kardecista, gostaria de entender se seria mesmo bom ser infinitamente positivo, bondoso como o mundo das palavras me mostra. Será que o espírito consegue viver a todo o momento em busca da sabedoria, do bem estar, do aprendizado e do conforto divino (sem ter pensamentos mundanos, egoístas, falsos e até mesmo negativos como até mesmo sem querer todos nós “terrestres” temos?). É, estou falando da vida espiritual. Esse lado que interage (in)visivelmente sobre nossas vidas... Eu leio porque busco respostas para o desconhecido. Devoro livros e livros espíritas para poder entender esse meu lado tão forte e ao mesmo tempo tão estranho (não é essa a palavra certa, mas é no mínimo estranho você acreditar que não está nesse mundo por acaso, que viveu sim outras vidas – pois senão esta na teria sentindo algum – e não se lembrar de nada do que se passou, do que aprendeu e o real motivo em estar na labuta

Eis o final de semana

Sábado Estou na contramão. Toda aquela “decisão” (premeditada) que alguns dias venho mencionando acabou como previsto pela minha intuição. Sou mesmo uma piada. Bastou um papo mais sério, um lance de “eu amo e quero você” para eu deixar aflorar meu lado “engana que eu gosto” (aos críticos, já me adiantando, quero explicar que toda mulher tem disso – no fundo enganar-se acaba se tornando algo primordial em certas angustias femininas). A razão está comigo. Mas é lamentável ignorar meu desejo mais oculto. Por mais que eu afirme, não – eu não quero, lá no obscuro do meu ser a palavra chave para me sentir feliz tem nome e sobrenome. Isso não quer dizer que estou me “enganando”. Ops, jamais. Só estou dando vazão à certeza de algumas frases e acrescentando um décimo de confiança. É como a mais esdrúxula frase (popular-favelashion) “Vou dar linha pra pipa para ver onde vai dar...”. Do resto é aguardar (coisa que odeio, pois como todos sabem sou hiper, mega, ultra-ansiosa). No mais, fiquei feliz