domingo, 8 de junho de 2008 – 15:06h
Realmente o papo que tive com um amigo do coração (...), está me fazendo raciocinar mil e uma vezes. Ouço a fita e a coloco para repetir no meu cérebro como se quisesse “enfiar” as palavras certas na cabeça, colocar de uma vez por todas a peça-chave que falta nesse quebra-cabeça maluco.
Estou mesmo em meio a uma batalha inexistente! Uma forte guerreira que desconhece as armas em suas mãos...
Tomei uma decisão de tirar meu time de campo, guardar as armas e dar descanso aos guerreiros ocultos porque essa guerra chegou ao fim... E pra ganhar essa liberdade, preciso entregar os pontos, reconhecer que perdi o que nunca tive nas mãos (dá pra entender?).
Estou em primeiro plano e a reestruturação emocional virá com o tempo. Não há pecado em querer mudar o rumo das coisas e ampliar os horizontes, pois o que estou vendo agora está desfocado demais e não me agrada nem um pouco. A ruptura doerá bastante, deixará mais um quelóide a mostra (mas enquanto os outros não o vêem, vou fingir que desconheço também sua existência).
Há metas gritando dentro de mim como loucas. Prioridades maiores e bem mais favoráveis ao momento... Porque ignorá-las, se mais parecem remédios capazes de mudar as estruturas de minha defesa?
Estou habilitada nas minhas decisões. Preciso descansar, só isso.
Já que não tenho a visão do mar em minha frente (o qual possui certo magnetismo e influência sobre minha vida), vou criar meu próprio reduto, aqui mesmo dentro de mim – mas sem essa de entrar no mundinho desconhecido ou só meu – esse aí, só me arrasta para o pessimismo, depressões e violenta escuridão. Quero luz, paz, sabedoria e discernimento para decifrar meus próprios códigos. Abandonei a adolescente coitadinha faz tempo – ufa nem acredito!
Não sou vítima e nem nunca fui. Estou ciente dos meus atos e de suas conseqüências negativas ou positivas. Não lamento o que estou passando, apenas (às vezes) fico meio sem forças... Coisa normal entre os seres que se auto-intitulam racionais.
Viver é um aprendizado e eu devo ter escolhido a dedo passar por várias experiências... Por que se queixar? Se o ar que entra nos meu pulmões é uma visita incansável de Deus?!
Embora minhas roupas escuras e meu olhar perdido, não perco minha identidade só porque me falta um pouco de luz... estou aqui... Com os pulmões cheios e agradeço por tudo isso. O hoje me basta.
BjOo
Jana
Realmente o papo que tive com um amigo do coração (...), está me fazendo raciocinar mil e uma vezes. Ouço a fita e a coloco para repetir no meu cérebro como se quisesse “enfiar” as palavras certas na cabeça, colocar de uma vez por todas a peça-chave que falta nesse quebra-cabeça maluco.
Estou mesmo em meio a uma batalha inexistente! Uma forte guerreira que desconhece as armas em suas mãos...
Tomei uma decisão de tirar meu time de campo, guardar as armas e dar descanso aos guerreiros ocultos porque essa guerra chegou ao fim... E pra ganhar essa liberdade, preciso entregar os pontos, reconhecer que perdi o que nunca tive nas mãos (dá pra entender?).
Estou em primeiro plano e a reestruturação emocional virá com o tempo. Não há pecado em querer mudar o rumo das coisas e ampliar os horizontes, pois o que estou vendo agora está desfocado demais e não me agrada nem um pouco. A ruptura doerá bastante, deixará mais um quelóide a mostra (mas enquanto os outros não o vêem, vou fingir que desconheço também sua existência).
Há metas gritando dentro de mim como loucas. Prioridades maiores e bem mais favoráveis ao momento... Porque ignorá-las, se mais parecem remédios capazes de mudar as estruturas de minha defesa?
Estou habilitada nas minhas decisões. Preciso descansar, só isso.
Já que não tenho a visão do mar em minha frente (o qual possui certo magnetismo e influência sobre minha vida), vou criar meu próprio reduto, aqui mesmo dentro de mim – mas sem essa de entrar no mundinho desconhecido ou só meu – esse aí, só me arrasta para o pessimismo, depressões e violenta escuridão. Quero luz, paz, sabedoria e discernimento para decifrar meus próprios códigos. Abandonei a adolescente coitadinha faz tempo – ufa nem acredito!
Não sou vítima e nem nunca fui. Estou ciente dos meus atos e de suas conseqüências negativas ou positivas. Não lamento o que estou passando, apenas (às vezes) fico meio sem forças... Coisa normal entre os seres que se auto-intitulam racionais.
Viver é um aprendizado e eu devo ter escolhido a dedo passar por várias experiências... Por que se queixar? Se o ar que entra nos meu pulmões é uma visita incansável de Deus?!
Embora minhas roupas escuras e meu olhar perdido, não perco minha identidade só porque me falta um pouco de luz... estou aqui... Com os pulmões cheios e agradeço por tudo isso. O hoje me basta.
BjOo
Jana
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