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Eis o final de semana

Sábado

Estou na contramão. Toda aquela “decisão” (premeditada) que alguns dias venho mencionando acabou como previsto pela minha intuição. Sou mesmo uma piada. Bastou um papo mais sério, um lance de “eu amo e quero você” para eu deixar aflorar meu lado “engana que eu gosto” (aos críticos, já me adiantando, quero explicar que toda mulher tem disso – no fundo enganar-se acaba se tornando algo primordial em certas angustias femininas).
A razão está comigo. Mas é lamentável ignorar meu desejo mais oculto. Por mais que eu afirme, não – eu não quero, lá no obscuro do meu ser a palavra chave para me sentir feliz tem nome e sobrenome. Isso não quer dizer que estou me “enganando”. Ops, jamais. Só estou dando vazão à certeza de algumas frases e acrescentando um décimo de confiança. É como a mais esdrúxula frase (popular-favelashion) “Vou dar linha pra pipa para ver onde vai dar...”. Do resto é aguardar (coisa que odeio, pois como todos sabem sou hiper, mega, ultra-ansiosa).

No mais, fiquei feliz pela noite agradabilíssima (é sempre bom estar ao lado de quem a gente menos espera). Não há pecado em querer ser feliz um pouquinho que seja... de permitir um carinho no rosto (já que este está em falta no dia-a-dia) e de viajar numa conversa com quem você o acha o mais platônico que seja.

A minha vida tem que continuar em meio a tantos desacertos. Eu não posso idealizar o que sei que não é para mim (chega! Me cansei de bater na mesma tecla, de me encantar com melodia sabendo que ela não irá fazer parte de mim jamais). Poxa, sou obrigada a ter os pés no chão e seguir caminhando positivamente. Estou indo a favor da maré e de meus próprios ideais (sem pensar como sempre nos outros primeiro).

Domingo, após faxinar minha pequena morada terminei a tarde em cima de uma moto (e gastando parte da boa paciência de um grande amigo que se propôs a me ensinar a pilotar bem essa danadinha tão sonhada). O meu desejo flutua quando estou com uma moto... Eu sei que posso pilotar sozinha – até me vejo – mas a confiança entre eu e a motorizada está se construindo gradativamente. Serei paciente, pois se trata em zelar da minha vida e a dos outros (pessoas que certamente cruzarão meu caminho em uma estrada qualquer). Não é fácil, acho que dirigir um carro será menos complicado. Até o final do ano quero estar com minha CNH nas mãos, habilitada em todos os sentidos.
Desejo por meus objetivos em prática. O futuro está aí, vibrando, pulsando em minhas veias ritmicamente, não posso ignorá-lo como coisa do acaso. Como qualquer ser tenho sonhos, ideais, sede de chegar a algum lugar e transformar tudo em uma boa história (devo ter uma das boas pra contar para minhas filhas). Querendo ou não serei um espelho para elas e minha obrigação é ensinar que há muito mais adiante... Que o horizonte não se resume em uma linda e óbvia paisagem.
Curto enxergar o mundo belo quando ele não está. Gosto de pintar o meu dia com as cores que quero. È claro que às vezes tudo parece escuro, que o papel que escolhi desenvolver nesta vida me parece desajeitado demais (como se fosse além de minhas forças), mas não o é.
As forças migram não sei de onde. Tudo depende de como você encara suas batalhas (se as olha como derrotas ou como vitórias). Parece besteira, mas o simples fato de energizar coisas boas e produtivas já te faz ter um destino diferente, sem muitos calos, sem algias (em termo médico significa dores) ou muita conseqüência.
O segredo é viver intensamente. Aproveitar essa oportunidade enquanto se pode ‘pintar’ seu mundo segundo seu livre arbítrio. Ele é da cor e da forma que você imaginar... Hoje pode ser todo negro, amanhã pode ter um sol brilhando, noutros pingos de chuva e um céu acinzentado e depois um mar imenso com águas azuis e gaivotas por todo o lado...
Ahhhhh!!! o seu dia é reflexo do seu eu interior (olhe para dentro de você agora e me diga se estou mentindo?!...).

uM bOm DiA
bjOoOooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo CoM cArInHo JaNa

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