Pular para o conteúdo principal

dEiXe oS cHiNeLoS lÁ fOrA

Entre! Se aconchegue. A casa é sua, é minha, é nossa. É assim que considero meu blog – como minha casa interior – mas que você seja bem vindo sempre!
Aqui você encontrará de tudo, basta ter ousadia para entrar. Prometo colocar seus pensamentos em desalinho e sua alto-compreenção passiva em prática (nada de absurdo, não acha?).
Só não se espante se encontrar no meio do caminho brinquedos esparramados, canetinhas enfiadas entre as almofadas do sofá e um suave cheiro de bebê no ar... são apenas crianças, alias, minhas crianças.
As palavras flutuam como se estivessem em uma casa maluca, mas já adiantando – ela de fato não o é, ao contrário, é simples, harmoniosa, com paredes claras e janelas que te mostram o horizonte ao meu modo. Mais adiante é meu quarto (meu lugar preferido). Nele você sentirá vontade de perder seu tempo, deitado sob minha cama... Há bichos de pelúcia por todo o lado (mostrando claramente meu lado infantil de ser)... Gosto do rosa, de flores (se tivesse condições elas se fariam presentes em todo o amanhecer, mas estão lá ilusoriamente – esforce-se, elas surgirão diante dos seus olhos).
Os anos sucumbiram meu lado especial (o da inocência), mas muitas vezes me deixo levar pela saudade e retrato-me como uma adolescente de 15 anos. Nervos a flor da pele, angústias, ansiedade e um mar de sonhos impossíveis... Do tipo que só com quinze anos ousei-me a tê-los.
A cozinha considero o depósito do meu lado negro (está lá, existe mais me serve pra que? Qual sua real existência? Creio que temos por ter, algo necessário e ponto)... Já a sala é meu coração, a porta de entrada... lá você descobre instantaneamente minha personalidade, meus defeitos e contragostos (sou assim, normal como todo mundo). Chata? Nãooooo... Exigente. Gosto tudo em ordem, no lugar adequado, mas por enquanto não se espante com a bagunça... algo me paralisou e encontro-me atordoada ouvindo uma vozinha irritante me lembrando a todo instante (como castigo) que sou legal, mas a maioria das vezes vacilo feio. Afinal o coração tem a obrigação de estar belo, forte, cheio de vida e o meu, CARA, parece mais um alienado.
Há muitas lacunas aqui em casa, mas muita coisa boa também. Se reparar no corredor você encontrará diversas molduras, nelas personagens especiais de minha vida... Em um canto escancarado, minha família... Pai, mãe, irmãos, sobrinhos (sobra espaço até para minhas cunhadas e cunhado) do outro, numa mesinha de canto (mais toda estilosa) retratos dos meus amigos e pessoas de grande valia também... Poxa, há dezenas deles... Uns sorrindo, fazendo palhaçadas e outros sérios como nas fotos de documentos pessoais. Deixo-os ali para lembrar sempre que passar, cada um deixou algo especial em mim. Existe uma gaveta só de molduras, prontas para serem preenchidas ao longo dessa minha vida.
Ainda não sei aonde encontro espaço para tanta coisa. Mas está tudo guardadinho. Cada qual em seu local escolhido a dedo por mim... Emoções, experiências, alegrias, tristezas, armações, decepções...
Entre um dia e outro eu remexo nas gavetas, viro e reviro os armários trazendo a tona às emoções, colocando aqui (nessa casinha aconchegante) parte da minha história. Cabe a você, meu visitante, saber se vai voltar ou não... eis sua liberdade de escolha a prova... FOI UM PRAZER RECEBÊ-LO, VOLTE SEMPRE!

UM BOM FINAL DE SEMANA ‘DEVERAS FELIZ’
BjOo grande, Jana

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

* A peça chave, é você! *

Estranhamente temos ou sentimos a necessidade de estar em constante limpeza interior. Ontem o que era bom, hoje já não satisfaz. O que agora te faz sorrir, amanhã será só uma lembrança. Crises são crises. E as existenciais são um estrondo na mente. É um pensar sem parar, uma angustia uma falta de resposta e não aceitação do que se vive. É um olhar para dentro e não saber o que realmente importa. Como se estivesse dentro de um quebra-cabeça gigante e ter plena certeza que nenhuma peça irá se encaixar. Existo por quê? Há os que virão com belos conselhos contra o seu vazio. Os que te apresentarão a religiosidade, os que simplesmente te dirão para parar de frescuras e seguir. Nada disso é válido quando você mesmo não quer enxergar não é mesmo? Sei bem. Nesses momentos, o que alivia mesmo é o silêncio. É se trancar em um quarto escuro, fechar os olhos e se imaginar parte dessa escuridão. É permitir que as lágrimas escorram e que seu corpo se esgote tanto a ponto de não sent...

** CoM ou SeM VoCê **

Não se importe com os críticos, continue amando! Nem vale a pena explicar, Mas se deixe levar... Sonhe com mais... mais... Impressionante mesmo é o jeito que ele te olha [rs] Apenas rejeite as sombras do passado E quebre o espelho quando este insistir em te mostrar O que não se quer lembrar No calor de uma noite, Brilhe nas buscas e se encontre nesse amor que pulsa Sem medo, Sem jeito Se permita a vontade de merecer E ame até amanhecer O coração tem horas que grita por carinho                            Dê-lhe! Ofereça-lhe amor, paixão, ilusão... Mas alimente-o de alguma forma. Deixe de ser cruel consigo mesmo. Não vale a pena! Afinal o amor não é nada palpável... É meramente um vapor, que aquece ou esfria ... Que quando menos se espera, Já se foi! “Então o melhor é ser dele agora e não deixar pra depois”       ...

** SeM esPaçOs **

Aflijo-me pelo céu em desatina lastima... Um choro que molha a terra e que vem lá de cima sem prévios anúncios. Chega. Molha. Umidifica o que (aquele) que está seco. Trás um pouco de maciez a alma. Choramos juntos. Por dias intermináveis, por lembranças que ficarão nesse tempo. Nada irá saltar com o vento para o novo. E como folhas secas, voarão para algum lugar especial do passado. Deves-se ficar, toda saudade. Todo amor dado. Toda dor sofrida. E os muitos sorrisos que se alegraram a alma em curto espaço. Ah! Eu esqueci? Não. Mas ficarás aqui. Os lugares para a nova viajem estão ocupados e não há brechas para tormentos conhecidos. Prefiro virar a página e te deixar em algum lugar desse velho ano mesmo. Talvez em Maio passado... E para sempre ali meu desagrado. A brisa renova e trás um sorriso inocente. Conhecido até, mas esperançoso de sei lá o que. Como saberei se não arriscar? Não há como, apenas redesenhar. O jeito é saltar com os pés soltos, flutuar no vazio e se acalmar. ...