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Mostrando postagens de 2011

** MeU aMor É mAriNheiRo **

Desde que você se foi fiquei perdida sem rastros... Eu e meu marinheiro solitário diante das ondas, navegando. O coração mais parece um mar em revolta, mas em todo amanhecer se mostra calmo e tranquilo. Todo bom e velho marinheiro acredita no poder de se vencer dia a dia seus medos e temores ocultos, desbravando seu destino e assim é meu amor. Adoecido talvez. E em muitas perdido em seu próprio horizonte. Há apenas uma força que o move sem que seja preciso de remos. E assim o balanço das aguas tranquilas em dias ensolarados nos leva... Dentro de mim, dentro dele... Afinal somos duas fontes de energia que se alimentam mutuamente. Ora nossa convivência é pacifica e em muitas desastrosas. Mas somos um. Incomuns, mais ainda somos. Já me acostumei a velejar acompanhado de sua presença e ele com minha indiferença. Rimos, choramos, aprendemos. Sem que haja esperas futuras do termino do laço que nos une. Eu sei lá porque ele quis ficar e muito menos sei por que permiti. Apenas sinto-o

** mE aRrisCo **

S ou brisa solitária no meio da noite Os desejos mais ocultos, Sou mais você do que eu mesma... Correndo num parque Chorando na chuva Sorrindo da criança brincando no balanço Sou tão livre E tão presa Estagnada como rocha Ou a milhão feito um cometa Eu passo Repasso E tudo muda...   Sou o pular no abismo O medo, o pavor, a dor Sou o mundo incolor E multicor   Sou o risco O traço E a obra final   Sempre abstrata A procura dos que decifrem Intacta   Sou sol , Sou lua Sou o rio que passa devagar...   Sou eu quem te esculacho, Sou eu que te renovo, Sou eu que morro Sou eu que vivo... Tanto no amor como no ódio Transbordo!   E no silencio, volto à procura das minhas sobras. Afinal, por instantes fui tanta coisa e não fui nada! E numa dessas madrugadas, eu me encontrava... Fria, quente... Impregnada de mim mesma, na calad a ! (by JanNe) Leia ouvindo:

** DeSapEguE-sE **

Há algo em mim transbordando e me fazendo mudar todo tipo de conceito em relação ao que tanto aflige a alma... o amor. Em anos de convivência com a vida, pude notar o quanto as pessoas esperam algo em troca daquilo que se doa involuntariamente. Sentimentos não são feito penhoras, onde se aguarda em algum momento um retorno obrigatório e justo. São feito o ar que saem dos pulmões... livres e puros. Não há como exigir trocas forçadas ou até mesmo embutir na pessoa amada tal responsabilidade de receber o mesmo amor atribuído ou nas mesmas proporções. O amor reciproco é o que sempre devemos esperar, mas quase nunca paramos para pensar nisso. É muito mais exigência, carência e pedidos, do que propriamente doação. Bem do tipo, se eu beijo com carinho automaticamente e mesmo que sem querer, eu espero o mesmo beijo em troca. Se faço carinho, espero igualmente. Se me dou com toda graça, quero que também o faça. E se amo, quero na mesma quantidade. Estão vendo, como é mais uma busca de ret

Dia Lindo!

Feliz aniversário minha Luz!!!

** sAbOtaGeM d si MeSmO **

Há ruinas que o tempo não dissipa com seu assopro. Elas mais parecem fantasmas de um tempo perdido. Seguras de si, imponentes. Mas o que ninguém percebe é que para destruir, basta um leve toque e tudo balança. Fortes estruturas enigmáticas, mas sem vida. Basta o ponto certo para que tudo venha abaixo. E assim, mantemos certas ruinas em nossas vidas por anos, décadas e inclusive até o fim. Para que precisamos de um campo onde a visão é apenas o passado? Para se lembrar, isso eu já sei. Mas qual a finalidade? Causar dor, ressentimento. Para atestar os fracassos e se torturar toda vez que a voz da critica te questiona em dias sombrios? Ah, não precisamos disso. Mas as ruinas tornam-se deusas, intocáveis... Cheias de poder. Eu ando criando coragem para enfrentar algumas delas e destruí-las. Demorei, sei bem disso. Mas somente com o passar dos anos é que vemos que ao invés de nos tornarmos fracos é que achamos o pote de ouro do amadurecimento.  Descobri que tem coisas e a

** CiClOs **

Há sempre dois caminhos. Um que seguimos por instinto achando que é o mais sensato e outro que nos puxa feito imã e as certezas não existem. Talvez o segundo seja o que mais atraia, mais receba transeuntes e nos leve a paisagens desconexas. E o acerto é quase incerto, como em quase tudo na vida. Uma flecha que segue em disparada a um alvo... Distante, perto... Ele está lá, sei disso e será fincado com a força da minha alma. Será que vai doer? Ah, mas nem tenho argumentos para me defender! Ela (a flecha) apenas segue numa velocidade insana... Derrubando, desviando... Queimando tudo, fazendo de cinzas metade da minha historia. Sinto-me presa ao cheiro, ao toque, as coisas estranhas que sinto. Presa a outro mundo, onde as palavras ainda soam codificadas. Sigo apenas o instinto. De querer, de estar bem, de pisar em nuvens. É tudo tão surreal, que mesmo enxergando, desacredito. O novo sempre me assusta. Sempre é violento, sempre me deixa estagnada.

** ChuVa q LaVa a AlMa **

Esse tempo chuvoso me deprime... Meus olhos ficam pesados, meu corpo parece mais que vai desabar diante da minha vontade de me manter em pé. Ouço o toque do piano... ele, a chuva e meu coração. As batidas são paralelas, mas acabam no mesmo compasso... Sou toda nostálgica em dias assim: Obscuro, nuvens cinzas a tapar meu céu azul. Dia bom para sentar e conversar, segurar mãos firmes. Olhar nos olhos e encontrar alguma luz. De alguma maneira a enxurrada leva várias coisas que estavam atrapalhando o caminho das aguas, mas poucos percebem. E o dia é só mais um... by JanNe

** mE viRo nOs 30 Sim Sr **

Assustadoramente eu acordo e me vejo respirando 30 anos. Confesso que tive vontade de chorar, de entrar de volta pela porta do tempo, mas vi de soslaio que ela já estava trancada, então pensei: Sem chances Jana!   Quando se chega aos trinta, automaticamente se faz uma regressão ao passado recente meio que por obrigação mesmo e se começa a  avaliar até onde as memórias pessoais ainda não te traem com o tal esquecimento. Uma lastima. Pois já não consigo me lembrar da minha infância com tanta clareza, só tenho flash do meu rosto miudinho, dos pés descalços e o olhar distante.   Queria mesmo era me lembrar da inocência ou pelo menos senti-la mais uma vez, sem qualquer vestígio de metamorfose de espirito, afinal, as emoções adultas nos transformam dia a dia.   Chegar aos 30 (no meu ponto de vista atual) é se sentir um chinelo predileto, ainda lindo, resistente... mais já gasto, o qual sabemos que um dia vamos ter que aposenta-lo. E isso causa certo receio, medo talvez do amanhã.

** t VejOo **

O vento do silencio invade a madrugada, zumbindo em meu ouvido, me acordando... E logo meus pensamentos, desatam os nós que fiz, e procuram uma saída justa. Vivo ou morto, encontro você nas poucas lembranças e chego a sentir seu cheiro, o que mais me maltrata. Estou rendida numa trégua imaginaria! Vou até você... Tornou-se meu segredo oculto. Algo ilusório, que só eu enxergo... Palpo e busco de vez em quando, principalmente em dias frios e chuvosos. É neles que me sinto mais próxima. Porque sinto nas pontas dos dedos ainda suas lagrimas, suas reais frustrações, teus medos. O sorriso vem em seguida, iluminando o rosto molhado onde tantas vezes beijei, como se meu amor fosse capaz de sanar qualquer desespero. E assim eu fazia surgir o sol... Te encorajava a escalar a montanha, pois de qualquer forma eu já estaria lá perto do horizonte...   Sabe, ainda me encontro lá. Toda vez que sinto sua presença. Sem perceber me aproximo e te encorajo cochichando nos teus ouvidos, para que siga

** SuA pOntE **

Hoje deixo de lado o meu eu e incorporo seus sentimentos. E já logo de cara, refletindo diante dessa dor, vejo que o mesmo que uma andorinha sozinha não consegue fazer verão, também, um coração solitário não sobrevive por muito tempo. Nada sobrevive de migalhas, nada se faz inteiro pela metade e não se obtêm uma história perfeita com apenas um personagem. Falta muito para se considerar palpável a tal felicidade. E faltará sempre que se agarrar ao pouco e se sentir satisfeito. E então segue, bebendo goles de modéstia alegria... E até quando eu te pergunto coração... Até quando pulsará vivendo de momentos? E olhando esse amor, sinto tanta vida nele.   Talvez tenha ganhado coisas que ninguém tenha dado... Talvez tenha fantasiado o perfeito, o sonho... e então o surreal trouxe-lhe dias diferentes. Sei que os dias são mais vibrantes quando se vê além...   Mas no mesmo instante que se sente tragado por uma dose extra de alucinações perfeitas, sentem-se espasmos da realidade te puxando

** TraNsiçÕes **

P.s.; Desculpem minha pequena ausência, mas os dias estão tão curtos como meus pensamentos ultimamente. As palavras certeiras estão descansando em algum lugar dentro de mim... Então encontrei esse texto da diva "Clarice Lispector" - a qual venero muito e traduz bem meu momento. Estar com o coração vazio dificulta um bocado a produção de bons textos, mas posso garantir que estou pondo a casa 'em ordem' e como sempre, espero ansiosa que meu lado sentimental me devore!! Super beijoOo by JanNe

** ImiGranTe dO AléM **

Abaixe esse punhal, não sou tão perigosa assim. Sou eu lembra-se? A que desvendou os códigos da felicidade e escancarou as portas desse corredor sem fim. E sem pestanejar, seguia-me de olhos vendados. Agora é só desconfiança e me intitula de “Witch” na penumbra. Ah! Divirto-me em gargalhadas feito a tal. Meu lado mocinha escorreu pelo ralo, Os encantos hoje assombram, E o que deixo, são apenas rastros de mim. Talvez um protótipo de erros e frustrações. E nos moldes modernos insinuam-se culpas como fugas, E tudo vai para o fogo. Cada pedacinho do que fui enforcados por medos como forma de punição drástica. Um jeito mórbido e autodestrutivo em se livrar da minha magia. Que outrora foi transparente e inofensiva E agora me repudia.   A mercê dos tropeços me recomponho. Desdenhando das pedras E das falsas alegrias. Então a paixão que fique como imigrante ilegal na minha vida! (by JanNe)

** E a MaGia... **

** MinHa LuZ **

** A LaDeiRa Q TráS saUdAdE **

Sou viajante sem mala e descalça, quase uma andarilha, a única diferença é que mesmo entorpecida sei meu rumo. Sei por que ando de mãos dadas com um anjo e ele vai cantando pelo caminho... Canções alegres e tristes. De saudade, de vazio. De êxtase, de pura vida. Um misto. Tem lugares que meus pés doem, sinto cansaço e frio. Mas em muitos outros, a beleza natural paralisa meus olhos... são tantas cores, tantas ruas diferentes e a tal ladeira da saudade... É nela que recuso a passar, mas o anjo me puxa a força, me faz chorar. Descontente, vou soluçando... Quanta maldade naquele que jurou me cuidar! Tento desapegar de sua mão firme, mas ele não permite. Segura até fazer meus dedos doerem e alimentando meu ego de coragem, sigo ladeira abaixo. Tudo que há nesse lugar me é familiar. Vou olhando com cuidado – olhos assustados. Ate o ar tem cheiro adocicado. E muitas das pessoas que vejo, sinto vontade de abraçar, tocar. Saudade – saudade – saudade. Das pesso

** É só CuRar **

** Só Hj é SeU diA? **

Desejo a todos os pais, um dia abençoado, diferente... Onde se possa enxergar o amor latente e dar vazão para que ele respire e se mostre vivo.

** Pq t.AmOo **

  P.s.; Quando a Saudade aperta, eu me refugio em meus arquivos. Acho palavras ainda cheias de vida que um dia se escorregaram do coração até as pontas dos meus dedos... A lembrança é um transporte gratuito, feito vagão sombrio. Entro, me sento e vou até a próxima parada. Desço com uma sensação estranha, um aperto. Mas sei que o caminho é diferente... e só meu como sempre!  11.08.11

** FloRes X PeSsOaS **

O vento dissipa as folhas das margaridas e rosas, pois sopra com força. E tudo se vai. Houve momentos que achei que a paisagem colorida fosse desaparecer diante dos olhos em frações de minutos, sem me dar chances de correr e salvar algo do jardim imenso. Mas há sempre um tempo. Há sempre uma opção diante de olhos desesperados. E então sinto o cheiro delas. Das flores que nem percebi, mas que estão intactas. Afinal elas gostam da ventania, foram feitas para suportar o mal estar súbito do tempo. As tempestades as alimentam e renovam suas estruturas frágeis. E o sol suga suas energias, mas é também algo necessário. Boba fui eu, que corri pra deixa-las protegidas e não vi o obvio. Tocando-as, percebi o quanto somos parecidos (as) com as tais flores. Resistentes quando achamos que somos fracos e fracos quando acreditamos sermos fortes. Deveria ser ao contrário, não acham? Mas não se tem explicação para isso. É além de mim, de você e daquele que quiser entender.

** Na medida exata **

O que sinto preencheu o copo e escorreu... Foi desperdiçado em pequenas quantidades. Mas suficientes para me deixar irritada com a molhadeira sobre a toalha de mesa. Detesto bagunças. Detesto ter que limpar tudo sozinha. Mas acabo fazendo, com a certeza que vou deixar tudo melhor que antes. Ouço uma música e na fumaça redonda do cigarro eu domino os devaneios, vou criando coragem. Meu primeiro instinto é jogar o copo todo fora. Se não serve para grandes quantidades, não serve para mim...   nada de esvaziar pela metade, alias odeio metades, seja lá em que situação. O jeito é tomar eu mesma doses moderadas de bom senso. Ráh! A sorte é que não me embriago fácil... Sempre preferi encher os copos alheios a os meus... Esses eu degusto com cuidado!   b y JanNe ( a metáfora em pessoa hehehehe)