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Mostrando postagens de setembro, 2011

** SuA pOntE **

Hoje deixo de lado o meu eu e incorporo seus sentimentos. E já logo de cara, refletindo diante dessa dor, vejo que o mesmo que uma andorinha sozinha não consegue fazer verão, também, um coração solitário não sobrevive por muito tempo. Nada sobrevive de migalhas, nada se faz inteiro pela metade e não se obtêm uma história perfeita com apenas um personagem. Falta muito para se considerar palpável a tal felicidade. E faltará sempre que se agarrar ao pouco e se sentir satisfeito. E então segue, bebendo goles de modéstia alegria... E até quando eu te pergunto coração... Até quando pulsará vivendo de momentos? E olhando esse amor, sinto tanta vida nele.   Talvez tenha ganhado coisas que ninguém tenha dado... Talvez tenha fantasiado o perfeito, o sonho... e então o surreal trouxe-lhe dias diferentes. Sei que os dias são mais vibrantes quando se vê além...   Mas no mesmo instante que se sente tragado por uma dose extra de alucinações perfeitas, sentem-se espasmos da realidade te puxando

** TraNsiçÕes **

P.s.; Desculpem minha pequena ausência, mas os dias estão tão curtos como meus pensamentos ultimamente. As palavras certeiras estão descansando em algum lugar dentro de mim... Então encontrei esse texto da diva "Clarice Lispector" - a qual venero muito e traduz bem meu momento. Estar com o coração vazio dificulta um bocado a produção de bons textos, mas posso garantir que estou pondo a casa 'em ordem' e como sempre, espero ansiosa que meu lado sentimental me devore!! Super beijoOo by JanNe

** ImiGranTe dO AléM **

Abaixe esse punhal, não sou tão perigosa assim. Sou eu lembra-se? A que desvendou os códigos da felicidade e escancarou as portas desse corredor sem fim. E sem pestanejar, seguia-me de olhos vendados. Agora é só desconfiança e me intitula de “Witch” na penumbra. Ah! Divirto-me em gargalhadas feito a tal. Meu lado mocinha escorreu pelo ralo, Os encantos hoje assombram, E o que deixo, são apenas rastros de mim. Talvez um protótipo de erros e frustrações. E nos moldes modernos insinuam-se culpas como fugas, E tudo vai para o fogo. Cada pedacinho do que fui enforcados por medos como forma de punição drástica. Um jeito mórbido e autodestrutivo em se livrar da minha magia. Que outrora foi transparente e inofensiva E agora me repudia.   A mercê dos tropeços me recomponho. Desdenhando das pedras E das falsas alegrias. Então a paixão que fique como imigrante ilegal na minha vida! (by JanNe)