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Mostrando postagens de maio, 2012

** Enigmas reais **

Todo final representa um momento doloroso, mas que precisava terminar. Dói, mas é necessário! Assim, ando pondo fim em certas emoções que vivi, Em amizades que não aprecio mais tanto assim... Em amores degradantes... Em fios enrolados a um nada. Quero liberdade, mais sem retornos.   A sensação que ando degustando ultimamente tem sabor amargo. De desprezo, como se não fizesse parte de mim e mesmo assim, me obrigo a provar. Não preciso mais disso! Sinto-me fora. Ausente. E quando retorno, me xingo. Como se encontrasse minha casa (minha vida) de pernas para o ar. Da maneira que jamais gostaria de visualizar. Sento, choro. Reflito. Não lágrimas de/ou por fracasso. Mas por não desejar mais isso. Sentimentos, amizades sem alianças, pessoas falsas e medíocres, as quais usurpam meu bem estar, meu infinito.   A ânsia de harmonização interior vem sendo mais forte. São meus dons que gritam. Meus sonhos que me cutucam para serem reais. Meus desejos ocultos que querem aflorar. Mais para

** ContiNuo **

  Ei, sou eu lembra? Ainda continuo falando em metáforas, incógnitas e ocultando nomes e sobrenomes. Ainda olho no espelho (mesmo que rapidamente) e deparo comigo sem muitos sustos, afinal nunca fui mulher de se grilar com as marcas do tempo e sim com o avanço das horas que se perdem num buraco negro da minha historia. Só eu sei o que vivi, o que senti até aqui. Tento explicar, mas fica sempre uma duvida no ar, uma observação se estou sendo compreendida ou meramente taxada de qualquer absurdo. É, meus cabelos mudaram. Transformaram-se em loiros, caramelos, castanhos e pretos. Meu jeans já não é mais aquele que eu tanto gostava e até ontem eu ainda juntava nas gavetas, como forma de se voltar ao tempo. Ontem eu ainda ouvia samba, rock... hoje prefiro entender a letra. Tiro dela meus sentimentos ocultos, revivo-os...   tudo calada, sem muito barulho. Os sonhos? Ah, estes continuam... brotam feito erva daninha, mato chato, mas que nunca temos coragem de limpar o terreno... m