Às vezes a necessidade de sair do contexto é um imã potente.
E essa música sempre teve o dom de me [des]estabilizar.
Na mente uma confusão de emoções entre passado e presente dançando freneticamente e eu sentada num canto observando tudo.
Como numa balada, as luzes piscantes e coloridas intrigam e te convidam a uma entrega total.
É só uma questão de se fechar os olhos e deixar rolar.
Amenizo todos os problemas, amenizo as dores incuráveis, amenizo meus desejos, saudades... e conflitos internos.
Então no mesmo ritmo as tristezas e alegrias se entrelaçam. E vou colocando-as em seus lugares, vencidas pelo cansaço. Uma estratégia que sempre dá certo.
A musica em si é terapia pura e sou adicta delas.
E tanto faz os gêneros. Isso depende muito do que a mente precisa como calmante...
Neste momento, eu quero algo que me alivie os pesos atribuídos a minhas costas e coração. Preciso do descanso e essa música é só uma prévia.
O jeito é fechar os olhos e deixar que a mente se liberte e se permita o vazio: tem horas que é bom não pensar em nada... e como!
Mas o que me incomoda ainda esta lá... no escuro, entre a fumaça então fico planejando a próxima fuga... e outra, mais outra...
As coisas seguem dessa forma por enquanto e na verdade nem sei até quando (pois já esgotei todas as opções).
O fato é que se pode andar de mãos dadas com a razão e até soltá-la de vez em quando, mas o coração... ahh minha gente, esse é impossível. Pois o danado é persistente!
Sigo na batida!!!
Beijos na alma
JanNe
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