Nada lava a alma, nada me faz sair desse submundo exteriorizado, marcado.
Marcado pela sua presença, pelo vulto desfocado ou pelo sorriso vago.
E quando penso que estou liberta, lá vem você estagnar minhas vontades e então não faço mais nada.
Tudo que sinto é vontade de sair de mim. Fugir pra onde minha sensibilidade não me perturbe, onde
eu não o veja e muito menos o sinta... Apenas respire.
Certa vez eu te vi como o sol...
Irradiando, queimando feito fogo.
Mas me escondi debaixo da sombra e permaneci.
Tive e sempre terei medo que manches minha pele... que me faça transpirar de cansaço
Que como ladrão furte minhas energias boas
E me faça apenas louca.
Insana de paixão, de desejos, de verão.
Que me faça sair dessa chuva,
Que me roube o mundo cinza
E que me mostre seu rosto escondido
Sentir você na multidão é imperfeito demais para alguém como eu.
Que só idealiza
Que rabisca versos feitos poetiza
Mas que pra você nunca ganham vida
Estou farta de você
Que transborda meu copo vazio
Cansada das suas idas e vindas
E desse amor estranho
Que soa como minha canção preferida em seus dedos
E como palavras suaves em madrugadas irreais
Te esqueci certa vez... e esqueço sempre quando seu silencio finge compreender
Na verdade te esqueço amanhã
Porque por hoje, ainda está aqui...
De costas, blusa branca e calça jeans!
(by JanNe)
Comentários
Tudo bem, minha linda?
Beijos