Essa vida é mesmo minha?
Sei lá. Às vezes acho que sim e muitas outras, acho que não.
Sigo o curso de uma vida escolhida, mas deixo para trás tanta coisa que queria fazer ou viver... Deixo para trás todos os dias sonhos moldados com carinho, mas que na realidade
Tornam-se contrários, pois acabo vivenciando aquilo que não sinto realmente meu.
Estranho!
Sinto-me estranha. Sinto-me perdida em minhas próprias entrelinhas.
Estou a observar o desenho da minha vida e descubro que exagerei nas cores. Queria o sutil. Mas saiu tudo diferente, forte... Inconseqüente.
E o drama é que não há rotatória. Desvio ou uma forma para se voltar e consertar tudo.
É fato.
Aceitável ou não, meu próprio dilema.
Fruto meu, erros meus.
Que se fazem presentes, perturbam minha mente.
Velhos camaradas assustadores que me visitam o inconsciente, quando menos quero.
Apontam meus sonhos esquecidos e me assombram com punições bestas.
O que fiz da vida?
Porque não tive ao lado aquele anjo que ajuda a tornar tudo realidade?
Ah, nem julgo pela falta de fé. Porque essa sim, sempre esteve em mim. Nem me levanto contra a esperança, pois esta também esteve aqui como amiga que não larga, não abandona. Foi fiel a mim...
A frustração é obvia quando ao longo de certos anos, não se enxerga nem mesmo um pedacinho do próprio castelo. Nada construí.
E não adianta apontar um culpado... não há como mudar o contexto e nem fingir que estou bem. Nessas horas tudo vai mal.
Tenho só as violetas que ganhei (dos céus) para se por na janela (e que janelas?). Elas ainda são imagináveis, grandes e feitas de madeira pintadas em branco. Cor da paz. Reais em meus sonhos.
Outrora o caminho parece-me longo e quando estou assim, curto.
Borro o desenho de cores exageradas com lágrimas, que sei lá de onde surgem... Apenas brotam. Antes tinha o autocontrole, hoje deixo que venham... que ganhem o mundo. É o que menos me preocupo.
Se esta vida é ou não minha, estou no piloto confusa.
Uma hora me acho, numa dessas esquinas... onde por equívoco me perdi, onde fiquei parada esperando nascer o sol e com ele uma nova vida...
By Jana
Sei lá. Às vezes acho que sim e muitas outras, acho que não.
Sigo o curso de uma vida escolhida, mas deixo para trás tanta coisa que queria fazer ou viver... Deixo para trás todos os dias sonhos moldados com carinho, mas que na realidade
Tornam-se contrários, pois acabo vivenciando aquilo que não sinto realmente meu.
Estranho!
Sinto-me estranha. Sinto-me perdida em minhas próprias entrelinhas.
Estou a observar o desenho da minha vida e descubro que exagerei nas cores. Queria o sutil. Mas saiu tudo diferente, forte... Inconseqüente.
E o drama é que não há rotatória. Desvio ou uma forma para se voltar e consertar tudo.
É fato.
Aceitável ou não, meu próprio dilema.
Fruto meu, erros meus.
Que se fazem presentes, perturbam minha mente.
Velhos camaradas assustadores que me visitam o inconsciente, quando menos quero.
Apontam meus sonhos esquecidos e me assombram com punições bestas.
O que fiz da vida?
Porque não tive ao lado aquele anjo que ajuda a tornar tudo realidade?
Ah, nem julgo pela falta de fé. Porque essa sim, sempre esteve em mim. Nem me levanto contra a esperança, pois esta também esteve aqui como amiga que não larga, não abandona. Foi fiel a mim...
A frustração é obvia quando ao longo de certos anos, não se enxerga nem mesmo um pedacinho do próprio castelo. Nada construí.
E não adianta apontar um culpado... não há como mudar o contexto e nem fingir que estou bem. Nessas horas tudo vai mal.
Tenho só as violetas que ganhei (dos céus) para se por na janela (e que janelas?). Elas ainda são imagináveis, grandes e feitas de madeira pintadas em branco. Cor da paz. Reais em meus sonhos.
Outrora o caminho parece-me longo e quando estou assim, curto.
Borro o desenho de cores exageradas com lágrimas, que sei lá de onde surgem... Apenas brotam. Antes tinha o autocontrole, hoje deixo que venham... que ganhem o mundo. É o que menos me preocupo.
Se esta vida é ou não minha, estou no piloto confusa.
Uma hora me acho, numa dessas esquinas... onde por equívoco me perdi, onde fiquei parada esperando nascer o sol e com ele uma nova vida...
By Jana
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