Questionamentos indefinidos...
E hoje nem estou a fim de fazer rimas não!
Quero mesmo virar páginas desse meu livro e se possível colá-las, grampeá-las, destruí-las. Mas está tudo tão difícil de se fazer... Como se as paginas pesassem toneladas.
Questiono minhas atitudes. Coloco-me em cheque-mate ou deveras tento dar o tal ‘game-over’, mas o monstrinho me pega pelos pés, me bota de castigo e é impossível controlá-lo.
A razão diz não, mas o coração... é um desalmado...
Se pudesse decifrar eu diria...
Se tivesse a formula mágica do esquecimento, eu também partiria sem dar uma mínima piscadela para trás.
Quanta coisa boa acontecendo, tanto amor dado e recebido... e eu parada feito estátua a sentir o vento beijar as faces geladas.
Minimalista de lembranças mortas.
E a cada dia, pintando por cima de cores desbotadas.
É assim o dia a dia nesse mês que corrói feito produto químico até chegar à data exata.
Sim... Lembro das perdas com mais vivacidade, pois em geral são as que me dói mais... Pois é o momento em que aceito a retirada brusca e alimento o desapego mais lentamente.
Sempre preferi perder a manter algo comigo que já não existe.
Eis as marcas, fazendo aniversário. Sorrindo...
Há dias que me esqueço, mas há dias que é assim... apenas uma fotografia paralisada na estante da alma...
Reluzindo... brilhante!
Mas sem vestígios de alegria...
E assim, o tempo passa!
(by JanNe)
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