Pular para o conteúdo principal

** ImiGranTe dO AléM **

Abaixe esse punhal, não sou tão perigosa assim.
Sou eu lembra-se?
A que desvendou os códigos da felicidade e escancarou as portas desse corredor sem fim.
E sem pestanejar, seguia-me de olhos vendados.
Agora é só desconfiança e me intitula de “Witch” na penumbra.

Ah! Divirto-me em gargalhadas feito a tal.
Meu lado mocinha escorreu pelo ralo,
Os encantos hoje assombram,
E o que deixo, são apenas rastros de mim.

Talvez um protótipo de erros e frustrações.
E nos moldes modernos insinuam-se culpas como fugas,
E tudo vai para o fogo.
Cada pedacinho do que fui enforcados
por medos como forma de punição drástica.

Um jeito mórbido e autodestrutivo em se livrar da minha magia.
Que outrora foi transparente e inofensiva
E agora me repudia.
 
A mercê dos tropeços me recomponho.
Desdenhando das pedras
E das falsas alegrias.

Então a paixão que fique como imigrante ilegal na minha vida!

(by JanNe)










Comentários

End Fernandes disse…
=]

Jana,

imagino as suas gargalhadas
e confesso e ate compartilho delas...

e de vez em qdo posso ate fazer uma pose pra quem me fotografa =P

Bjuuus

End Fernandes
Thatica. disse…
Eita amiga que esse texto ficou foda.. amei!

show de bolaaaa.. lindo!! profundo.. inspirador.. verdadeiro..

adorei..

beijos a vc.. se cuida, um otemo fds!!
Janaína Pupo disse…
Faça o favor de publicar logo um livro porque fã vc já tem. Eita menina arretada pra escrever! ADORO!
Beijos minha linda
Janaína Pupo disse…
Ei minha linda, boa semana.
Amo-te!
Leandro Lima disse…
Bem... diferente este texto... kkkk
Ficou legal!
Janaína Pupo disse…
Amada, você está sumida. Ta tudo bem?
Precisando estamos aí.
Beijos

Postagens mais visitadas deste blog

* A peça chave, é você! *

Estranhamente temos ou sentimos a necessidade de estar em constante limpeza interior. Ontem o que era bom, hoje já não satisfaz. O que agora te faz sorrir, amanhã será só uma lembrança. Crises são crises. E as existenciais são um estrondo na mente. É um pensar sem parar, uma angustia uma falta de resposta e não aceitação do que se vive. É um olhar para dentro e não saber o que realmente importa. Como se estivesse dentro de um quebra-cabeça gigante e ter plena certeza que nenhuma peça irá se encaixar. Existo por quê? Há os que virão com belos conselhos contra o seu vazio. Os que te apresentarão a religiosidade, os que simplesmente te dirão para parar de frescuras e seguir. Nada disso é válido quando você mesmo não quer enxergar não é mesmo? Sei bem. Nesses momentos, o que alivia mesmo é o silêncio. É se trancar em um quarto escuro, fechar os olhos e se imaginar parte dessa escuridão. É permitir que as lágrimas escorram e que seu corpo se esgote tanto a ponto de não sent

** FuManTeS S.A **

- Eiiii, alguém para esse trem da abstinência porque necessito descer! Algo em mim não vai bem, uma confusão estrondosa, mente e corpo em um ringue estilo MMA. A idéia foi boa, diga-se de passagem, de uma mente cansada e já se sentindo escrava. O corpo vem reagindo como pode, gritando sua grotesca falta de nicotina, atormentado: ô coitado! Sete dias. Uma semana. 168 horas sob a mira da força de vontade – é tudo que tenho e que utilizo para tranqüilizar o animo. Opinião não se tem muito valor a quem deseja suicidar um vício. As correntes de apoio também não, afinal serão as mesmas que se tornarão criticas fatais caso vacile na minha decisão e obedeça a recaída. Não, não quero isso. Juro. Mas citarei alguns dos malefícios e benefícios desse ato excelente, mas insano vai... ou o contrário? Ráh, já nem sei. Eu gostava de fumar. A fumaça tinha algo encantador, sedutor... e invadia meus pulmões com o mesmo propósito e me levava em segundos a um êxtase de s

** FiCar prA quÊ? **

Ei! estou escutando sua voz ao longe... Percebo apenas que está gritando, me falando coisas indecifráveis e que agradeço por estar tão distante para não ouvi-las. Já bastam minhas lamentações e choro instantâneo e oculto. Sim, sinto muito, mas nesse momento estou machucada demais para ouvir palavras que me feriram tanto... e poxa vida, elas são tantas! Parecem que nunca vão morrer na lembrança. Melhor mesmo é dar no pé. Sair correndo sem meus chinelos favoritos, massacrando os cascalhos que estão pelo caminho. Nada fere o corpo se a alma está fragmentada pela dor. O melhor é sufocar meu fôlego e ficar quieta daqui uns metros, até que tudo se acalme e eu não possa ver você em meu passado me chamando. Estou sendo egoísta? Talvez. Mas só eu sei o que é melhor pra mim. Nada adiantou. No fim tive medo desses sonhos e permiti que eles fossem mutilados. Um a um, num erro constante. E a saída é esta: a fuga. Antes que eu me arrependa e sinta saudades demais e pense em volta