terça-feira, 2 de setembro de 2008 21:12h
Boa noite galera!
É... acreditem! Numa noite maravilhosa dessa e eu estou aqui no trabalho. Passei para o turno da noite, mais calmo, mais sussa... sem a presença de chefes e dos restantes dos índios.
Não sei ainda se fiz a escolha certa em passar para o turno da noite, mas realmente veio a calhar. Estou esgotada, precisando de momentos de reflexões.
Sinto apenas em deixar minhas pequenas em casa, já que elas são tão acostumadas com minha presença durante a noite. Chegarei e elas estarão dormindo o sono dos inocentes... uma pena!
A Luiza cada dia me surpreende. É um amor incomum. Ela tem tanta adoração por mim, me passa tanta paz. A Bruna também, mas já começa a dar os primeiros passos para sua independência (mais é frágil como uma rosa). Eu sonho com elas crescidas ao meu lado... será que vão dividir suas vidas comigo? Será que sempre terão essa doçura no olhar?
Estou batalhando para isso. Eu quero que pelo menos elas tenham orgulho dessa mãe aqui. Que reconheçam meus esforços e que tenham em mente nossa união, nosso amor.
O amor materno é eterno e eu acredito que amo minhas pequenas desde outras vidas e amarei para sempre. Já não sou eu mesma sem elas.
O meu amor de filha pela minha mãe (dona Maria Luiza) é também algo inexplicável. Eu apenas muitas vezes gostaria de saber me expressar melhor. Chegar, dar um abraço bem forte (sem ser dia de aniversário ou comemorativo). Mas não consigo. Não que a minha mãe tenha sido distante de mim (isso nunca), mas é um tipo de bloqueio, alias eu sempre tive que dividir a atenção da minha mãe com meus irmãos mais velhos, depois com a mais nova (isso acabou criando um muro pequeno em relação a afetos entre nós).
Mas ela sempre esteve do meu lado.
Hoje (por eu também ser mãe), somos mais próximas. Dividimos nossas vidas. E ela sem dúvida é meu coração. Amo-a infinitamente e por amá-la um tantão assim, foi que resolvi homenageá-la com a Luiza (a qual carrega seu nome e por ironia do destino, fisicamente tem seus traços).
Sou feliz com a mãe que tenho. E sou feliz por ser a mãe que sou para minhas florzinhas. Às vezes me culpo, acho que poderia ser melhor, mas o meu cotidiano me rouba o sorriso em algumas ocasiões. Sou assim, imperfeita (e quem não o é?).
Só posso agradecer a Deus por essas estrelas.
BjOo
Janynha
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