Pular para o conteúdo principal

PlAnO B


Ressurge então essa idéia, a de incorporar certas decisões ao longo desses meus 27 anos e definitivamente entrar de cabeça! Falo sentimentalmente é claro, pois já que não encontrei as chaves das incógnitas, que elas cheguem atraídas pelo imã da decisão oportunamente certa.
Sábios os conselhos (e há os que dizem que eles supostamente não são concretos numa vida – pura ilusão), pelo menos para mim são razoáveis e sustentáveis.
A atração física é um mal desde que o mundo é mundo - “mal necessário, sem dúvida e muitas vezes sem lógica, pois o desejo carnal se vai com o ato concretizado e pelo suspiro de alivio" – Passou... Já era!
O problema maior está cravado (e com raiz) na mente. É ela quem determina a busca, fantasiando, iludindo, rindo do seu (do meu) fracasso. Temos que ser contraditórios.
Evoluir, crescer, liderar essa massa de neurônios que se dizem ‘apaixonados’ e retomar de vez o controle da situação.
Erros e acertos, eis a questão!
Peco quando estou embriagada de sentimentalismo, Acerto quando uso a razão. Já decipei paixões loucas, que me deixaram doente e sem razão (atire aqui uma boa critica ou pedra mesmo quem nunca foi escravizado pelo coração!). Sou apenas mais uma, em meio a toda essa confusão.
Ser diferente custa-se o olho da cara, mas por dentro mesmo (onde poucos notam), custa-se muito mais. E é por dentro minha batalha, aqui fora, o meu ‘externo’ o tempo se encarrega magnânimo.
Que me vale a velha carcaça se dela não levarei nenhum centímetro? Absolutamente, os vaidosos que reflitam, pois a minha teoria é esta e será sempre a mesma.
O interior é mais belo, moldável e caracterizado ao meu modo. Esse sim me preocupa. O Plano-A eu descarto e molduro o Plano-B (já está em tempo das modificações tomarem seus lugares – o passado que se dane!).
O agora consiste em viver, sem desanimar, apostando nas novas estratégias. Se o amor não chegou, chega de buscas – ele me encontrará e estarei de braços abertos calmamente. As tolas paixonites vão dando o fora... Validades vencidas.
Preciso de mais que uma atração física para me deixar atordoada... é necessário mais que um rosto encantador, um cheiro, um sorriso para me tirar do rumo outra vez. É preciso ter alma, coração e razão...
É preciso sair do casulo “querida borboleta’ e ver que essa ‘flor’ aqui tem muito mais a te oferecer do que um adocicado perfume (pense nisso) e sejamos felizes ou abraços, até nunca mais...

Voe, apenas isso.


By Jana

Comentários

Wagner Trindade disse…
Ola Jane!
Como sempre você escreve muito bem! Sua palavras passam realidade...

sempre precisamos de um plano B em nossas vida.
bjuz Jane
Wagner Trindade disse…
Ola Jane!
Como sempre você escreve muito bem! Sua palavras passam realidade...

sempre precisamos de um plano B em nossas vida.
bjuz Jane
Wagner Trindade disse…
OI Jane tudo bem?

Passando pra deixar um beijo!!!

Otimo dia :)

Postagens mais visitadas deste blog

* A peça chave, é você! *

Estranhamente temos ou sentimos a necessidade de estar em constante limpeza interior. Ontem o que era bom, hoje já não satisfaz. O que agora te faz sorrir, amanhã será só uma lembrança. Crises são crises. E as existenciais são um estrondo na mente. É um pensar sem parar, uma angustia uma falta de resposta e não aceitação do que se vive. É um olhar para dentro e não saber o que realmente importa. Como se estivesse dentro de um quebra-cabeça gigante e ter plena certeza que nenhuma peça irá se encaixar. Existo por quê? Há os que virão com belos conselhos contra o seu vazio. Os que te apresentarão a religiosidade, os que simplesmente te dirão para parar de frescuras e seguir. Nada disso é válido quando você mesmo não quer enxergar não é mesmo? Sei bem. Nesses momentos, o que alivia mesmo é o silêncio. É se trancar em um quarto escuro, fechar os olhos e se imaginar parte dessa escuridão. É permitir que as lágrimas escorram e que seu corpo se esgote tanto a ponto de não sent

** FuManTeS S.A **

- Eiiii, alguém para esse trem da abstinência porque necessito descer! Algo em mim não vai bem, uma confusão estrondosa, mente e corpo em um ringue estilo MMA. A idéia foi boa, diga-se de passagem, de uma mente cansada e já se sentindo escrava. O corpo vem reagindo como pode, gritando sua grotesca falta de nicotina, atormentado: ô coitado! Sete dias. Uma semana. 168 horas sob a mira da força de vontade – é tudo que tenho e que utilizo para tranqüilizar o animo. Opinião não se tem muito valor a quem deseja suicidar um vício. As correntes de apoio também não, afinal serão as mesmas que se tornarão criticas fatais caso vacile na minha decisão e obedeça a recaída. Não, não quero isso. Juro. Mas citarei alguns dos malefícios e benefícios desse ato excelente, mas insano vai... ou o contrário? Ráh, já nem sei. Eu gostava de fumar. A fumaça tinha algo encantador, sedutor... e invadia meus pulmões com o mesmo propósito e me levava em segundos a um êxtase de s

** FiCar prA quÊ? **

Ei! estou escutando sua voz ao longe... Percebo apenas que está gritando, me falando coisas indecifráveis e que agradeço por estar tão distante para não ouvi-las. Já bastam minhas lamentações e choro instantâneo e oculto. Sim, sinto muito, mas nesse momento estou machucada demais para ouvir palavras que me feriram tanto... e poxa vida, elas são tantas! Parecem que nunca vão morrer na lembrança. Melhor mesmo é dar no pé. Sair correndo sem meus chinelos favoritos, massacrando os cascalhos que estão pelo caminho. Nada fere o corpo se a alma está fragmentada pela dor. O melhor é sufocar meu fôlego e ficar quieta daqui uns metros, até que tudo se acalme e eu não possa ver você em meu passado me chamando. Estou sendo egoísta? Talvez. Mas só eu sei o que é melhor pra mim. Nada adiantou. No fim tive medo desses sonhos e permiti que eles fossem mutilados. Um a um, num erro constante. E a saída é esta: a fuga. Antes que eu me arrependa e sinta saudades demais e pense em volta