Dias de aprendizado e de uma aproximação máxima com Deus.
É ele quem está alimentando minha alma de boas esperanças e me preparando para um novo seguimento. Fiz muitos planos nesses dias em que estive ausente e olhando o mar parece que consegui fazer com que minha essência pudesse se acalentar com um pouco de paz. Em dias assim, sem sol, como costumo classificar, nada melhor que meu próprio silêncio, afinal não tenho nada pra falar com outras pessoas e muito menos se queixar.
É ele quem está alimentando minha alma de boas esperanças e me preparando para um novo seguimento. Fiz muitos planos nesses dias em que estive ausente e olhando o mar parece que consegui fazer com que minha essência pudesse se acalentar com um pouco de paz. Em dias assim, sem sol, como costumo classificar, nada melhor que meu próprio silêncio, afinal não tenho nada pra falar com outras pessoas e muito menos se queixar.
A saudade ainda me faz chorar ao acordar e sempre quando sinto certo aperto no peito. Mas sei que é meu coração tentando me fazer entender que tudo continua. Sei que certas lembranças vão ficando para trás conforme meu desejo... e que um dia estarei livre desse sentimento absurdo e que fez de mim feliz momentaneamente. Talvez isso que mais machuca.
É difícil abandonar algo que te fez tão bem e não adianta tentar encontrar erros só para se sentir menos culpado. Vivi querendo acertar e perdi porque não era meu destino. Hoje tudo está claro. O fim já não machuca tanto, como disse, é só a saudade que incomoda.
Ando adormecendo nos braços do pai. Ele que sopra aos meus ouvidos minha força interior, que me alimenta e vem tentando acalmar meus soluços. Ele que enxuga minha face molhada e me diz... continue...
E a palavra ‘esconder’ já não me fere. Pois as gurias são as quais eu tenho que verdadeiramente viver, mesmo que sem um coração, mesmo que sem o amor que sempre sonhei. Elas são e serão sempre, as flores do meu deserto.
O amor continuará dançando sua música pra mim. Serei sempre essa sentimentalista nata, mas não mais sua escrava – tai uma das coisas que aprendi.
Hoje sou diferente de antes, algumas idéias se consolidaram e não sinto mais a necessidade de curar o amargo com novas ilusões, não sinto vontade de procurá-las em cada canto e nem procuro meias verdades em um olhar. Pra ser sincera quero me curar sozinha, como um paciente que em plena saúde do nada entra em coma e gradativamente vai retornando a si, vai deixando suas dores para trás e adquirindo novamente sua vida.
Dissabores acontecem. As seqüelas ficam, isso é inevitável e quando a dor passar, sei que vou ver tudo diferente. Sabia do risco e arrisquei sem ter tempo para pensar em mim. Confesso que certo arrependimento me bate, pois poderia ter evitado, mas a gana do meu coração falou mais alto e hoje só posso respeitar sua entrega. Não importa que nesse momento eu sinta que o pior ficou para mim e meu mundinho de contos de fadas.
Mas enfim, estou me limpando. Tirando tudo aquilo que não me serve e jogando fora. Ainda há muita coisa para tirar da gaveta da alma e me desfazer e o tempo vem me ajudando muito. O foda é olhar as gavetas e ver tudo vazio, pois não sobrou nada de bom pra deixar ali, nem mesmo um sorriso...
Mas o tempo não depende de minhas vontades, na hora certa terei muita coisa boa pra guardar, o jeito é esperar. O ponto de luz pode ter sido retirado ou apagado, mas eu continuo viva e segurando com todas as forças, essa mão divina que está ao meu lado.
Obrigada Senhor, meu Deus... Por tudo.
By Jana
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