Acho que o sábado me deixa melancólica, com o pensamento vago, derretida como marshmellow no espetinho. Sei dar nomes aos bois (sim, sim claro). Isso chama-se “carência”, seja ela qual for... afetiva e principalmente emocional. Sabe quando você está com alguém, mas no fim das contas, está mais sozinha que um peixe beta no aquário??? Sinto-me assim. Às vezes acredito que tenho um namorado de verdade (pois ele me liga, e os momentos que passamos juntos tornam-se eternos e únicos), mas em outras, fico mesmo com o pseudo-namorado (pois tudo parece uma grande mentira). Gosto dele (nossa, e como!), mas tenho que deixar de lado essa “Síndrome de Rapunzel” (vou explicar: é aquela coisa que dá, às vezes, na telha da gente que faz a gente jogar as tranças e todas as fichas num cara só).
Enxergo que ele mais se parece com o furacão Katrina (que debulhou Nova Orleans), pois entrou pela minha vida rapidamente e devastou meus sentimentos. Ah, porque a gente tem que vivenciar um erro para tirar (depois) as conclusões certas. Por exemplo, hoje eu percebo claramente que meu casamento de oito anos com o pai da minha pequena Bruna foi em vão (do tipo, perdi tempo demais ali fantasiando uma história de amor e esqueci dos meus ideais, sonhos e metas). Das relações posteriores à separação, nem tenho motivos para vangloriar (serviram-me apenas como o ponta-pé inicial a minha fase de descobrimentos pós-separada). Quando estava no auge da minha vida noturna (curtindo baladas, curtindo minha tão sonhada liberdade) eis que tropeço no cara que por cargas d’águas iniciei esse post. Daí, não precisa se ter um coração ultra-romântico para saber onde fui parar...
Pelo jeito de falar, até parece que estou satirizando meu próprio coração. Mas não é (eu já disse que esse cara é um cretino, pois ele é e ponto final – não cumpre nem mesmo uma mísera vontade minha, nada, zero).
Bom, a noite vem surgindo toda cheia de graça (tiro o chapéu para sua beleza, mais ainda por seus mistérios). Trará com ela minhas fantasias escancaradas, onde apenas eu tenho o dom de enxergar e sentir. Se passarei adiante (a outrem) só o amanhã dirá a minha sentença (depois te conto!)
Uma boa noite
BjoOo
Jana
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