quarta-feira, 30 de julho de 2008 17:07h
Estou buscando palavras para postar. Minha vontade seria escrever um post bem bacana, produtivo ou até mesmo de incentivo, mas falar coisas coerentes nesse instante creio que seria a última coisa que eu conseguiria fazer. Não que esteja mal, triste ou sei lá o que, afinal, todo término de um relacionamento trás para as pessoas momentos deprimentes, sensíveis. Estou chateada sim, mas não triste. Pois nesse momento, graças a Deus, minha alto-estima fala mais alto.
Se não vivi uma história de amor não posso atribuir como incapacidade minha.
Eu tentei... tentei... e tentei.
Mas toda mulher que se preze tem que ter seu amor próprio e eu, diga-se de passagem, tenho o meu (camuflado para questões amorosas, admito. Mas de uma capacidade impressionante quando resolve entrar em cena).
Gosto das coisas resolvidas. De dividir meu dia-a-dia sem sufocar ninguém. Gosto de me sentir feito criança protegida quando se é necessário. E este meu momento é de receber e não o contrário.
Uma pena que tudo acabou, pois guardo no peito um sentimento forte. Mas vanglorio de minha coragem (soube entrar, soube sair – sem meios termos, afinal não poderia me sentir feliz com aquilo que nunca tive, concordam?)
Tenho uma janela aberta em minha frente. Posso ficar debruçada vendo o dia passar... Posso também pulá-la e inverter as coisas e adivinhem o que fiz? Pulei.
Agora me resta colocar as idéias no lugar, arrumar toda essa bagunça e bola pra frente.
Não estou preparada para olhar para trás com desdém (seria hipocrisia da minha parte). Mas também não quero ser fraca e me deixar envolver por meu próprio coração (já que ele me enfia em cada uma). Vou mesmo é arrancar-lhe os olhos para não enxergar outro ser que me roube à sensatez (isso sim é o melhor remédio!).
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