Pular para o conteúdo principal

** ReTriBuiNdOo **

Recebi palavras em versos feitos flores
Vermelhas de paixão momentânea
Saudosas de um tempo que já se foi
Mas que todos os dias se faz presente
Como gritasse pra mim: - Ei, saia daí, se dê uma chance!

De todos os incômodos da mente
Receber amor físico e distante cutuca a alma
E a faz sorrir

Como num filme de amor impossível
Vive-se o dia por partes
Ah, ele é apenas um guri!
Mas que sabe brincar bem com as cores que deixo expostas

Hein!! Qual você quer, diz pra mim?
Azul, amarela, laranja, rosa... são mesmo aquarelas vistas do alto
Do céu que pintamos
Das gargalhadas que damos
Do horizonte sem formas, do amanhã que não é necessário

Havia esquecido do hoje
Porque sempre rabisquei o futuro com muita gana
Adormecia sem saber o que era agora

E numa noite me dei, me entreguei e recebi
Ignorei minhas próprias censuras
E descobri que duas pessoas juntas é uma soma
E se virar um
Perde-se tudo

Então fico com minha própria definição de felicidade:
“É água que seguramos por pouco tempo entre as mãos
Mas que logo se escorre entre os dedos sem se perceber”

Pois até onde consegue, ela sacia a sede...
Hidrata o seco
Preenche o espírito vazio
E transforma a noite em dia

O verde é mais verde, o azul do céu é mais intenso
As pessoas são perfeitas
O deserto era só ilusão

Parece que tudo foi bobagem e que não houve destruição
Pois o Jardim continua lindo
Intacto
Escondido no peito
Inabitável
Só meu!

E enxergá-lo daqui
Faz-me esquecer do desassossego
Do apego ruim

E assim volto (por instantes) em mim!
Afinal sou mesmo, uma metáfora sem fim

(risos)

- by JanNe –
00:45h






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

* A peça chave, é você! *

Estranhamente temos ou sentimos a necessidade de estar em constante limpeza interior. Ontem o que era bom, hoje já não satisfaz. O que agora te faz sorrir, amanhã será só uma lembrança. Crises são crises. E as existenciais são um estrondo na mente. É um pensar sem parar, uma angustia uma falta de resposta e não aceitação do que se vive. É um olhar para dentro e não saber o que realmente importa. Como se estivesse dentro de um quebra-cabeça gigante e ter plena certeza que nenhuma peça irá se encaixar. Existo por quê? Há os que virão com belos conselhos contra o seu vazio. Os que te apresentarão a religiosidade, os que simplesmente te dirão para parar de frescuras e seguir. Nada disso é válido quando você mesmo não quer enxergar não é mesmo? Sei bem. Nesses momentos, o que alivia mesmo é o silêncio. É se trancar em um quarto escuro, fechar os olhos e se imaginar parte dessa escuridão. É permitir que as lágrimas escorram e que seu corpo se esgote tanto a ponto de não sent

** FuManTeS S.A **

- Eiiii, alguém para esse trem da abstinência porque necessito descer! Algo em mim não vai bem, uma confusão estrondosa, mente e corpo em um ringue estilo MMA. A idéia foi boa, diga-se de passagem, de uma mente cansada e já se sentindo escrava. O corpo vem reagindo como pode, gritando sua grotesca falta de nicotina, atormentado: ô coitado! Sete dias. Uma semana. 168 horas sob a mira da força de vontade – é tudo que tenho e que utilizo para tranqüilizar o animo. Opinião não se tem muito valor a quem deseja suicidar um vício. As correntes de apoio também não, afinal serão as mesmas que se tornarão criticas fatais caso vacile na minha decisão e obedeça a recaída. Não, não quero isso. Juro. Mas citarei alguns dos malefícios e benefícios desse ato excelente, mas insano vai... ou o contrário? Ráh, já nem sei. Eu gostava de fumar. A fumaça tinha algo encantador, sedutor... e invadia meus pulmões com o mesmo propósito e me levava em segundos a um êxtase de s

** FiCar prA quÊ? **

Ei! estou escutando sua voz ao longe... Percebo apenas que está gritando, me falando coisas indecifráveis e que agradeço por estar tão distante para não ouvi-las. Já bastam minhas lamentações e choro instantâneo e oculto. Sim, sinto muito, mas nesse momento estou machucada demais para ouvir palavras que me feriram tanto... e poxa vida, elas são tantas! Parecem que nunca vão morrer na lembrança. Melhor mesmo é dar no pé. Sair correndo sem meus chinelos favoritos, massacrando os cascalhos que estão pelo caminho. Nada fere o corpo se a alma está fragmentada pela dor. O melhor é sufocar meu fôlego e ficar quieta daqui uns metros, até que tudo se acalme e eu não possa ver você em meu passado me chamando. Estou sendo egoísta? Talvez. Mas só eu sei o que é melhor pra mim. Nada adiantou. No fim tive medo desses sonhos e permiti que eles fossem mutilados. Um a um, num erro constante. E a saída é esta: a fuga. Antes que eu me arrependa e sinta saudades demais e pense em volta