24/5/2008 13:02:53
Tô vendo que o entrosamento entre o relógio e eu não vai ser hoje dos melhores... Mais um dia aqui trancada, feito bicho que só observa o mundo de sua gaiola. Gosto de estar no trabalho (mais como já disse, não fui feita para ficar trancada, mesmo que por seis horas). Nem preciso dizer como curtir minha licença maternidade, embora toda correria em cuidar da minha pequena e da outra também, os dias em casa foram bons, mas passaram-se tão depressa...
E falando em maternidade, essa segunda foi maravilhosa. Ainda não consigo escrever como foi à gestação (devido a toda pressão psicológica, todas as mudanças inesperadas), mas o nascimento da Luiza (que para mim quer dizer Luz) me trouxe um novo horizonte... Não dá pra olhar para aquele rostinho mágico e me arrepender de nada. Embora não ter recebido nenhum apoio moral ou o caralho a quatro eu fui firme até agora. As filhas são minhas. Não há pai que chegue aos pés delas e francamente, acho que elas não sentirão falta deles, pois nenhum é um exemplo positivo para tanto.
Quando a Bruna nasceu (nove anos atrás) eu tinha só 17 anos e um mundo desconhecido a minha frente... eu não sabia se cuidava dela ou de mim, acabei abraçando uma vida desgastante e que me fez crescer na raça. Fiz e faço tudo por ela. Abandonei meus estudos, abandonei meus amigos e uma vida de curtição só para ser uma boa mãe (mesmo não entendendo bolufas dessa vida loka). Muitas vezes a paciência me faltava (a Bú chorava dia e noite e por nada), acabei me tornando rígida com sua criação. Poxa, eu nem vi minha filha crescer... só trabalhava... achava que o casamento se resumia em ter uma filha arrumadinha quando o pai chegasse do trabalho, uma casa na mais perfeita ordem, roupas lavadas e passadas e uma boa comida na mesa... Nunca vacilei nessa ordem. Só vacilei comigo mesma. Eu esqueci da minha identidade e passei a viver apenas para minha filha (em seu bem estar) e para o marido (que eu achava o príncipe encantado da historinha). E como disse no post passado, eu acordei tarde demais (depois de oito anos).
Acordei um belo dia e vi que nada daquilo era o que eu havia sonhado ou queria viver... Eu desejei correr atrás de mim, mas colocar as peças no lugar foi um tanto complicado. Dei uma volta de 260º e coloquei tudo de pernas para o ar (que loucura!!!). Cara, aí sim descobri a vida. Em meio aquela zona eu me achei.
Nessa busca absurda eu conheci cada um... Cada figurinha digna de ser colocada em um álbum maluco. Passei a viver o agora com toda intensidade e talvez por tanta sede, morri de frente a fonte (hahahahaha). Sério! Eu tinha que ir para Caraguatatuba naquele dia profético de 25/02/07? Assisti o pôr-do-sol acompanhada de uma pessoa que já conhecia há alguns anos, mais que nunca havia tido a oportunidade de conhecer melhor... Muitas idéias iam e viam com as ondas, muita afinidade aflorando do nada, vixi, não tem que ser vidente para concluir o final... Passei o melhor mês da minha vida... Mas do céu fui ao inferno (por visita hein) rapidinhoOooo. Enfim, depois termino essa parábola.
Acabei me tornando cautelosa em assuntos que se referem a descobertas. Aff.. nem dá pra ser a mesma. Era pra ser dessa forma e não há nada que apagará certas atitudes escritas a caneta.
Não vou dizer que estou imune a certas doenças (porque o amor, a paixão são doenças)... prefiro ver tudo de um ângulo distante, para não acabar contaminada. Meu desejo? Ser feliz antes de mais nada. Viver me permite tempo para correr atrás dos prejuízos e é o que mais quero agora. Chegou à hora de esquecer o core S2 e lembrar da vida profissional e realizar uma porrada de sonho acumulado (aos poucos é claro).
Não fiquei sequelada com certas coisas, pois de tudo tirei uma boa lição, algo do tipo que um dia poderei dizer: -ah, eu sei como é ou - eu vivi isso! O que vale é a experiência, é o comentar sobre isso ou aquilo com a segurança de quem já experimentou da fruta no pé.
Aos meus amigos, um beijoOoo
Tô vendo que o entrosamento entre o relógio e eu não vai ser hoje dos melhores... Mais um dia aqui trancada, feito bicho que só observa o mundo de sua gaiola. Gosto de estar no trabalho (mais como já disse, não fui feita para ficar trancada, mesmo que por seis horas). Nem preciso dizer como curtir minha licença maternidade, embora toda correria em cuidar da minha pequena e da outra também, os dias em casa foram bons, mas passaram-se tão depressa...
E falando em maternidade, essa segunda foi maravilhosa. Ainda não consigo escrever como foi à gestação (devido a toda pressão psicológica, todas as mudanças inesperadas), mas o nascimento da Luiza (que para mim quer dizer Luz) me trouxe um novo horizonte... Não dá pra olhar para aquele rostinho mágico e me arrepender de nada. Embora não ter recebido nenhum apoio moral ou o caralho a quatro eu fui firme até agora. As filhas são minhas. Não há pai que chegue aos pés delas e francamente, acho que elas não sentirão falta deles, pois nenhum é um exemplo positivo para tanto.
Quando a Bruna nasceu (nove anos atrás) eu tinha só 17 anos e um mundo desconhecido a minha frente... eu não sabia se cuidava dela ou de mim, acabei abraçando uma vida desgastante e que me fez crescer na raça. Fiz e faço tudo por ela. Abandonei meus estudos, abandonei meus amigos e uma vida de curtição só para ser uma boa mãe (mesmo não entendendo bolufas dessa vida loka). Muitas vezes a paciência me faltava (a Bú chorava dia e noite e por nada), acabei me tornando rígida com sua criação. Poxa, eu nem vi minha filha crescer... só trabalhava... achava que o casamento se resumia em ter uma filha arrumadinha quando o pai chegasse do trabalho, uma casa na mais perfeita ordem, roupas lavadas e passadas e uma boa comida na mesa... Nunca vacilei nessa ordem. Só vacilei comigo mesma. Eu esqueci da minha identidade e passei a viver apenas para minha filha (em seu bem estar) e para o marido (que eu achava o príncipe encantado da historinha). E como disse no post passado, eu acordei tarde demais (depois de oito anos).
Acordei um belo dia e vi que nada daquilo era o que eu havia sonhado ou queria viver... Eu desejei correr atrás de mim, mas colocar as peças no lugar foi um tanto complicado. Dei uma volta de 260º e coloquei tudo de pernas para o ar (que loucura!!!). Cara, aí sim descobri a vida. Em meio aquela zona eu me achei.
Nessa busca absurda eu conheci cada um... Cada figurinha digna de ser colocada em um álbum maluco. Passei a viver o agora com toda intensidade e talvez por tanta sede, morri de frente a fonte (hahahahaha). Sério! Eu tinha que ir para Caraguatatuba naquele dia profético de 25/02/07? Assisti o pôr-do-sol acompanhada de uma pessoa que já conhecia há alguns anos, mais que nunca havia tido a oportunidade de conhecer melhor... Muitas idéias iam e viam com as ondas, muita afinidade aflorando do nada, vixi, não tem que ser vidente para concluir o final... Passei o melhor mês da minha vida... Mas do céu fui ao inferno (por visita hein) rapidinhoOooo. Enfim, depois termino essa parábola.
Acabei me tornando cautelosa em assuntos que se referem a descobertas. Aff.. nem dá pra ser a mesma. Era pra ser dessa forma e não há nada que apagará certas atitudes escritas a caneta.
Não vou dizer que estou imune a certas doenças (porque o amor, a paixão são doenças)... prefiro ver tudo de um ângulo distante, para não acabar contaminada. Meu desejo? Ser feliz antes de mais nada. Viver me permite tempo para correr atrás dos prejuízos e é o que mais quero agora. Chegou à hora de esquecer o core S2 e lembrar da vida profissional e realizar uma porrada de sonho acumulado (aos poucos é claro).
Não fiquei sequelada com certas coisas, pois de tudo tirei uma boa lição, algo do tipo que um dia poderei dizer: -ah, eu sei como é ou - eu vivi isso! O que vale é a experiência, é o comentar sobre isso ou aquilo com a segurança de quem já experimentou da fruta no pé.
Aos meus amigos, um beijoOoo
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