Estava sentada e por instantes naveguei em meus sentidos. Tanta coisa para resolver, tanta vontade de me colocar na direção dessa máquina chamada vida e resolver tudo a meu modo. Pular planos acaba sendo frustrante, mas o que fazer diante de um destino indeciso? Eu apenas segui meus impulsos e optei pelo que achava certo.
Vejo os anos se passando, impiedosos como um trem desgovernado. Quero parar essa máquina, quero ter controle sob ela, mas não dá. As opções são poucas e o negócio é continuar atirando no escuro, achando que terá como alvo sua felicidade...
Sempre busco a felicidade. Independente de como ela se pareça, ou seja. Quero ser feliz e isso não me deixa naufragar. Vacilo sim e muito, mas sempre querendo acertar. Uma hora acabo dando sorte, mas por enquanto a briga é no mano-a-mano com o destino.
Escorrego nas lembranças e tropeço no que já se foi e no que virá. O passado e o presente são para mim feito fantasmas perturbadores.
Acho que todo mundo já passou pela fase de ‘desejar’ mudar tudo na vida, assim de um dia para o outro, do nada. Mas infelizmente as mudanças acontecem quando você menos espera, assim de surpresa. Deus realmente sabe o que faz (afinal ele é o senhor do tempo e do que chamamos “de o livro da sua vida”).
Se fossem mencionar aqui meus sonhos, acho que esqueceria de mim, pois são tantos. Então prefiro a opção de deixá-los quietinhos dentro de uma caixa imaginária.
A prioridade atual consiste em desenhar o futuro das minhas florzinhas (essas sim merecem todo o meu desempenho). Está em minhas mãos dar-lhes o meu melhor (muito mais do que tenho de sobra: amor incondicional).
Não importa se tive sonhos rasgados ou desfeitos. Já que tenho que ser espelho para duas coisinhas lindas, que elas tenham em mãos o reflexo de uma guerreira...
BjoO
Jana
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