Pular para o conteúdo principal

** AltEraÇõEs e RisCos **


Olá...

Ultimamente venho pensando muito antes de postar qualquer coisa. Fico tentando saber se as pessoas realmente lêem e entendem ou se escrevo mais para mim mesma. Criei um limite próprio e casual. Escrevo de emoções e raramente me autorizo a dar nomes a vidas importantes. Pois nunca sei como meu estado de espírito chega ou atinge o que mais ou menos desejo. Muitas vezes não quero atingir de fato nada e nem ninguém, mas as interpretações são imensas e diversificadas.


Em outros momentos penso que o melhor mesmo seria se guardasse tudo pra mim... sem expor... sem deixar gravado. Mas então não teria graça alguma manter esse blog (e vários outros) como vaidade.

E nem curto ter vaidade, pois alem do que propriamente a palavra diz em seu conceito, vaidade é querer machucar as outras pessoas, é ser egoísta, é ignorar que outros também sofrem ou que também tenham alma. O mesmo que ignorar os sentimentos alheios, pois pensa-se apenas em você em ostentar sua própria imagem.

Então o melhor é escrever, pelo menos é minha terapia predileta, ainda mais nesses dias em que não me encontro nada bem fisicamente... Essa elevação súbita da minha pressão arterial ainda vai me levar à merda! Ops, desculpem o palavriado, mas estou certa. E acabo de descobrir que esse fator vem acontecendo de Abalo de fundo emocional ... tsc, tsc... mereço!!


É o que sempre digo, quando a alma não está bem e não percebemos, o nosso corpo, nosso organismo nos faz descobrir isso de alguma forma, alterando algum processo bom e desencadeado esses males súbitos. O meu está aí aos berros...

Claro que sei que não ando muito bem, como diriam minhas cores secundárias. E até me assusto com meu comportamento inerte em certos dias. Mas não tenho culpa, simplesmente acordo assim... e termino assim... Pelo menos ainda consigo ser verdadeira comigo. Ainda não vejo graça pra sorrir, ainda não tive tempo para me curar, nada... Apenas tento atropelar tudo e estou buscando os meios certos pra isso. Porque nada e nem ninguém vai poder me ajudar além de Deus, nosso pai amado.


Ele tem minhas respostas e tem sido meu refúgio constante.

É o grande amor da minha vida. O qual posso confiar, me entregar, chorar sem ter vergonha, amar sem medo e ter a certeza que estarei sempre protegida. Pois ele não nos abandona numa esquina qualquer...está presente mesmo quando não enxergamos mais nada.


Os males eu vou com calma e paciência dissipando um a um.

O importante é saber que no meio disso tudo eu sempre me acho. Sempre tenho a bondade de cuidar de mim mesma como sempre fiz. Se olhar no espelho vou me ver como sempre... só preciso mudar a imagem interior que olho daqui. Grandes estragos me fizeram sem que eu tenha pedido...


Por isso hoje penso sim em como cuidar de mim e como cuidar das pessoas que amo.

Afinal o amor nunca deve ser mutilado.


(by Jana)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

* A peça chave, é você! *

Estranhamente temos ou sentimos a necessidade de estar em constante limpeza interior. Ontem o que era bom, hoje já não satisfaz. O que agora te faz sorrir, amanhã será só uma lembrança. Crises são crises. E as existenciais são um estrondo na mente. É um pensar sem parar, uma angustia uma falta de resposta e não aceitação do que se vive. É um olhar para dentro e não saber o que realmente importa. Como se estivesse dentro de um quebra-cabeça gigante e ter plena certeza que nenhuma peça irá se encaixar. Existo por quê? Há os que virão com belos conselhos contra o seu vazio. Os que te apresentarão a religiosidade, os que simplesmente te dirão para parar de frescuras e seguir. Nada disso é válido quando você mesmo não quer enxergar não é mesmo? Sei bem. Nesses momentos, o que alivia mesmo é o silêncio. É se trancar em um quarto escuro, fechar os olhos e se imaginar parte dessa escuridão. É permitir que as lágrimas escorram e que seu corpo se esgote tanto a ponto de não sent

** FuManTeS S.A **

- Eiiii, alguém para esse trem da abstinência porque necessito descer! Algo em mim não vai bem, uma confusão estrondosa, mente e corpo em um ringue estilo MMA. A idéia foi boa, diga-se de passagem, de uma mente cansada e já se sentindo escrava. O corpo vem reagindo como pode, gritando sua grotesca falta de nicotina, atormentado: ô coitado! Sete dias. Uma semana. 168 horas sob a mira da força de vontade – é tudo que tenho e que utilizo para tranqüilizar o animo. Opinião não se tem muito valor a quem deseja suicidar um vício. As correntes de apoio também não, afinal serão as mesmas que se tornarão criticas fatais caso vacile na minha decisão e obedeça a recaída. Não, não quero isso. Juro. Mas citarei alguns dos malefícios e benefícios desse ato excelente, mas insano vai... ou o contrário? Ráh, já nem sei. Eu gostava de fumar. A fumaça tinha algo encantador, sedutor... e invadia meus pulmões com o mesmo propósito e me levava em segundos a um êxtase de s

** FiCar prA quÊ? **

Ei! estou escutando sua voz ao longe... Percebo apenas que está gritando, me falando coisas indecifráveis e que agradeço por estar tão distante para não ouvi-las. Já bastam minhas lamentações e choro instantâneo e oculto. Sim, sinto muito, mas nesse momento estou machucada demais para ouvir palavras que me feriram tanto... e poxa vida, elas são tantas! Parecem que nunca vão morrer na lembrança. Melhor mesmo é dar no pé. Sair correndo sem meus chinelos favoritos, massacrando os cascalhos que estão pelo caminho. Nada fere o corpo se a alma está fragmentada pela dor. O melhor é sufocar meu fôlego e ficar quieta daqui uns metros, até que tudo se acalme e eu não possa ver você em meu passado me chamando. Estou sendo egoísta? Talvez. Mas só eu sei o que é melhor pra mim. Nada adiantou. No fim tive medo desses sonhos e permiti que eles fossem mutilados. Um a um, num erro constante. E a saída é esta: a fuga. Antes que eu me arrependa e sinta saudades demais e pense em volta