Ontem a noite, sentada no sofá (ouvindo um CD antigaço) e com a cabeça nas nuvens, peguei um caderno qualquer e deixei rolar o pensamento.... Eis que escrevi:
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19:55h – “Eu quero escrever um texto de saudade, pois é tudo que estou sentindo nesse momento nostálgico... Quando se tem um amor roubado ou arrancado forçadamente de você, é tudo diferente. Agora quando se tem que ‘abandonar um amor’ é tudo mais doloroso. Você acaba agindo por agir, tudo que é lembrança automaticamente se é deletado da vida.
O ser em si passa a ter vida apenas dentro de você, e o que é pior... secretamente. Pois não há razões para mostrar-lhe ao mundo casual.
Eu abandonei alguém, mas hora ou outra (como agora) ele ainda vive em mim. Sinto saudades, vejo seu sorriso, sinto seu perfume único e indescritível. Não quero sentir nada disso, é óbvio! Mas sinto.
Nesses momentos que percebo que sou frágil como uma taça, vulnerável ao meu próprio egoísmo e a todo este sentimentalismo barato.
Sentir saudades de alguém que lhe roubou os sonhos é loucura... Mas me calo diante da minha sanidade plena e absoluta.
Quero moldar mais uma vez meu coração, sem que haja qualquer contradição.
Odeio esse sentimento. Odeio carregá-lo dentro de mim, pois não me é favorável em nenhum minuto. Apenas me trás lágrimas aos olhos e me transporta para sensações que não quero senti-las.
Abro mão literalmente dessa saudade insana, intrusa em minha vida. “Xô, vai embora!
Deixe-me seguir sem você!
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Ligeramente romântica nãoOo???
Eh, eu sou assim. Sou feita de amor. Gosto do amor, mas não de sofrer por ele ou sem ele.
Gosto da simplicidade que tenho em admitir certos momentos. Sou sim, fiel a meus próprios sentimentos.
Embora eu sinta saudades, essa pessoa seria no mundo o ultimo ser que eu gostaria de ver novamente.
Uma nova vida me impulsiona. Deixei para trás momentos ruins para dar vazão aos novos. Busco a felicidade, ela sim é prioridade.
Ainda não estou muito legal hoje nãOoo.
Estou deprê. Mas tudo passará...
Buenos dias a todos
BjOo grande
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