Pára, essa não é você!
(eis que acabo de ouvir vindo de uma pessoa em que em algum lugar do passado vivi uma historia pra lá de proibida, mas já esquecida há tempos).
(eis que acabo de ouvir vindo de uma pessoa em que em algum lugar do passado vivi uma historia pra lá de proibida, mas já esquecida há tempos).
Seria um possível resgate? Alguém achando que estou muito distante de mim e queira me fazer à força retornar?
Sei lá.
Não entendo e não vejo tais mudanças brutas. Apenas me sinto ávida em devorar toda e qualquer emoção existente em mim. É meu propósito. Só isso. Por que tanto espanto?
Novos rostos e velhos fantasmas me perturbam, como se soubessem lidar com esse meu momento de transição... Ah! se soubessem que estão todos ligeiramente enganados.
Sou apenas uma jogadora que usa sua nova estratégica. Nesse momento não é me chacoalhando ou gritando que vão ouvir meu pedido de desculpas e muito menos me puxando a força que vão me encontrar novamente.
PORQUE ESTOU AQUI (caramba, porque não vêem??)
Posso estar escondida por trás da retina, mas estou aqui. A curiosidade insana em se descobrir o novo não existe, agora prefiro analisar o campo minado e cuidadosamente depois dar um passo.
Ouvir os átomos gritarem é o que leva uma pessoa a ruína. E das bravas.
Não desejo isso a mim.
Ouço palavras boas, outras ruins... Perco-me no sorriso das pessoas. Fico minutos paralisada, mesmo se bem acompanhada. No fundo ando mesmo só ouvindo minha própria razão falando sem parar, feito uma mãe altamente protetora e chata.
Levanto e vou embora. Se pudesse sair sem ser notada pra mim seria ainda melhor, pois nessas horas já não estou nesse mundo e sim no meu. E ele é pesado demais para que eu divida. Sigo meu caminho com ele a tira a colo.
Mas estou bem. Isso ninguém entende de fato.
Estou bem quando digo que quero ficar sozinha. Estou bem quando não digo uma só palavra. Estou bem quando meu sorriso não sai e quando prefiro a solidão a uma pessoa do lado.
A única coisa no momento que me assusta em todas as noites são os pesadelos.
Eles não cessam, não vão embora... e nessa hora é o único momento que sinto falta de um abraço de verdade, com carinho... mas estou me habituando a dormir com a luz acesa, quem sabe assim ela não aquece superficialmente meu ser ou ilumine essa parte em mim que todos crêem estar mesmo apagada... rs.
(...)
by Jana
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